terça-feira, 25 de dezembro de 2007

BALANÇO GERAL

Balanço Geral

É parece piegas dizer, mas é verdade mais um ano se foi... Mas fazendo um balanço geral, foi um ano bom... Realmente, não posso reclamar foi um ano em vi e vivi muita coisa e percebi o quanto à vida é frágil e como em um dia está tudo bem e no outro sua vida pode mudar e virar de ponta cabeça...

Vi grandes provas de amor na minha família, uma irmã que durante 6 meses parou sua vida para cuidar do irmão, depois de um problema sério de saúde.
Outra grande prova de amor é a de uma mãe que mesmo depois da filha dar várias cabeçadas e atentar contra a própria vida, ela abdicar da própria vida e do trabalho ela ir todos os dias para um hospital e ficar lá mesmo enquanto a filha estava em coma e nem sabia o que estava acontecendo a sua volta e mesmo assim ela não desistiu nenhum dia e três meses depois ela pôde levar sua filha para casa.

È a apesar de muita tribulação, final feliz para ambas as histórias os dois estão ótimos e cheio de saúde.

Vi uma das minhas melhores amigas, realizar um grande desejo, o de ser mãe... ela está grávida e muito feliz!!! A Luiza chega em Abril...

Esse ano também descobri, que o verdadeiro amor supera as crises e fica ainda mais forte, meus pais são a maior prova disso, apesar das crises que vivemos o ano passado, esse ano pude perceber o quanto eles se querem bem e não sabem viver um sem o outro, apesar de tudo e de todas as diferenças.

E em meio á tantas provas de amor também percebi o quanto as pessoas estão cada vez mais egoístas e não tem o mínimo de respeito pelos sentimentos dos outros, eu vi e senti isso na pele. As pessoas não tem a coragem de dizer com todas as palavras “ Olha meu bem, não gosto de vc, então não se iluda”, nãooooo... é muito mais fácil iludir, dar corda e depois simplesmente fingir demência ou fingir que nada aconteceu.

Foi um ano difícil no amor, sim eu sei, que que eu não queria enxergar e por isso passei tanto tempo insistindo no mesmo erro, também tive minha parcela de culpa. E como todos os meus amigos sabem, fiquei muito magoada, até que um dia tentei ser uma pessoa civilizada e conversar pelo MSN, já que ele estava me chamando e se mostrando “amiguinho”, mas papo vai, papo vem, ele me diz que vai passar o ano novo em Cuba com a NAMORADA!!!! e eu civilizada tb me fiz de “amiguinha”, mas por dentro Deus sabe como fiquei... Afinal, vamos lá: Eu não quero chamar de meu amigo, alguém que já chamei de meu amor... enfim, sobrevivi, mas é obvio que chorei muito, mas não sei se por ainda gostar dele ou por simples Dor de Cotovelo mesmo... PUXA VIDA, ACHO QUE POSSO ME DAR O DIREITO DE SER FRACA ALGUMAS VEZES!!!

Pois é, meus amigos, eu desejei , confesso que houvesse um tisuname ou um maremoto em Cuba e o lindo casal feliz fosse levado para bem longe... Mas na mesma hora como uma boa cristã que sou, me arrependi, afinal, o que eu tenho que apagar não são eles e sim o que ainda tenho dentro de mim... e estou fazendo um trabalho diário e acredito dará certo, ano novo vida nova!

Mas confesso, ainda não consigo ser amiga dele e nem quero, pelo menos por enquanto... afinal o tempo é sempre o melhor remédio!!

Mas não fui a única e sofrer por amor, também vi grandes amigos chorando, perdendo a fome e todo o resto que sempre fazemos e mesmo assim não desisti de ser feliz no amor, não estou amargurada a ponto de desistir, confesso que passei esse ano um pouco reclusa, mas sei que 2008 será diferente. EU MEREÇO!!!

Quem me conhece sabe que nunca fui lá muito romântica e que sou uma mulher bem moderna e prática, mas no fundo sempre achei que o amor verdadeiro era aquele dos contos de fadas, onde eles viveram felizes para sempre. Mas enquanto não aparece o cara certo (o famoso príncipe encantado), vamos nos divertindo com os caras errados (os sapos, que beijamos e eles se tornam príncipes, pelo menos por um tempo)... rsss

Bom mudando de assunto, profissionalmente foi um ano maravilhoso e sei que em 2008 será ainda melhor...

Conheci pessoas maravilhosas, fiz novos amigos e convivi com os meus AMIGOS queridos e amados...

Esse ano aconteceu mais coisa boa, uma amiga que andava distante está tentando se reaproximar e que em 2008 nós possamos nos ver e nos aproximar cada dia mais.

A viagem do ano e inesquecível, foi a viagem para Descalvado City, com pessoas maravilhosas e muito muito queridas... foi um sucesso!!!

Também vi uma amiga bem querida, esposa de um grande amigo passar por uma grande perda, uma perda da qual ela nunca irá se recuperar de verdade, mas chegará o dia em ficará só uma linda lembrança... (Força)

De uma forma geral foi um ano maravilhoso e que venha 2008!!!

Para os meus amigos amados um poema para começar 2008 com o pé direito!!!!
RECEITA DE ANO NOVO
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 23 de outubro de 2007

E chega de complicar a própria vida...

Achei esse artigo na internet depois que uma amiga me falou que leu na vip de um consultório e quase arrancou a página porque precisava muito dividir comigo... Agora é minha vez... Tenho que dividir com vocês. Não sei qual crise exatamente cada uma de vcs está passando, mas a minha crise é exatamente essa!

PORQUE SER FELIZ É UMA DAS PIORES OFENSAS DO MUNDO

Por Tatiane Bernardi

Mariúsca Cristina tem bigode. Que ela tinge com blondor vagabundo efica parecendo um gato de rua. Ela tem uma pancinha nojenta cheia de pêlos que ela também tinge com o mesmo blondor vagabundo. Sempre que pode, ela valoriza sua pancinha com alguma miniblusa de tecido vagabundo com brilhos e calça justérrima com barras de lantejoula.
Mariúsca Cristina, ou Mariúúúú para os colegas (pobre nunca fala que tem amigo, só tem colega), tem um sonho: conhecer o Cristo Redentor. E, nesse final de semana, Janderson, seu namorado que trabalha no ramo alimentício (ele limpa o banheiro de um restaurante), planejou pedi-la emcasamento justamente no Cristo. Só que vai ser naquele cabeçudo de Serra Negra mesmo. Que é o que dá pra fazer. Mariúsca vai aceitar, feliz da vida, e, para comemorar, o casal vai dormir em um hotel beira de estrada e pedir camarão. A última vez que Mariúúúú comeu camarão foi, foi... Na verdade essa é a primeira vez que ela comecamarão. Mais tarde Janderson vai acordar com a maior dor de barriga porque o camarão estava estragado, mas vai se recusar a passar mal, afinal, aquele danado do crustáceo custou mais de 20 reais ao casal. E eu odeio a Mariúsca, com toda a força do meu ser. Odeio sua voz de sonsa e seu sotaque entre o analfabeto e o mongolóide. Odeio que ela rebole sua bunda gigantesca como se uma bunda valesse qualquer diploma, livro, filme, viagem ou bom papo. Ela só tem aquela bunda e um pouco de talento para tirar cutículas. Mas o que eu mais odeio nessa vaca da Mariúsca é que ela tem a única coisa que eu quis ter a minha vida inteira e jamais consegui: ela é ininterruptamente feliz.
Janderson é baixinho, pobre, emberebado, burro. E fede. Mas ela o ama simplesmente porque resolveu que ama e nunca entrou em crise pra saber se ele é ou não bom o suficiente pra ela. Poxa, se ele a leva noCristo e compra camarão deve ser o homem da sua vida. Seu emprego no salão de beleza de quinta categoria fica a três horas e meia da sua casa e paga 345 reais por mês. Mas a desgraçada faz todo o trajeto, ida e volta, na chuva ou no sol, andando ou parada, sorrindo.
Ela nunca conheceu seu pai, nem sabe quem é. Nem por isso faz de sua vida um drama. Aliás, ela odeia filme de drama. Aliás, ela odeia filme porque dá sono. Odeia ler também. O que ela gosta mesmo é de ver os programas dominicais com bandas de pagode. Ela não sofre porque não dá para ir a Paris todo mês ou porque o novo filme do Lars Von Trier tinha esgotado logo quando chegou sua vez. Aliás, ela nem sabe direito onde fica Paris e se você falar “Lars Von Trier” para ela, vai ouvir um “vai você, sua besta”.
QUEM É VEROTINA?Mariúsca não sabe o que é Verotina. O remédio que o psiquiatra me passou pra ver se eu volto a ver um pouco de graça na vida. Verotina pra ela deve ser a nova manicure. Ou porque o nome é um pouco mais chiqueque Mariúsca, a nova cabeleireira. “Verotina, me corta um pouco as pontas.” Mas, se eu explicar pra ela que na verdade é “verotina, não me deixe cortar os pulsos”, ela não vai entender nada. Certamente ela me diria:“Mas com uma vida tão linda, cheia de Jandersons, colegas da condução, blondor, camarões, bandas de pagode e cristos cabeçudos de Serra Negra, como é que um ser humano vai querer morrer?”.
Mariúsca não sabe que mesmo eu fazendo musculação três vezes por semana, corrida duas e drenagem uma, ainda acho que deveria ter uma lei que me proibisse de andar sem canga pelas areias de Maresias. Ela também não sabe o desespero que é você ler, ler e ler, e continuar sabendo que não leu nem um quinto do que deveria ter lido pra ser alguém minimamente culto. Ela não sabe a agonia que é estar parado no trânsito da Rebouças com tantas praias lindas no Brasil e tantos cafés perfeitos na Europa. Ela não sabe como é terrível esperar que apareça alguém pra me fazer feliz se eu mesma sou incapaz disso.
Ai, Mariúsca! Você me arrancou um bife! E ela se mata de rir da minha desgraça.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A Fila anda...

Hoje recebi esse texto da minha amiga Silvia... achei o máximo...
Resolvi publicar aqui... Boa leitura...

A fila anda
Hoje acordei pensando que eu poderia ter a capacidade da Martha Medeiros ou do Arnaldo Jabor para escrever exatamente o que sinto sobre esta frase tão falada no momento: “ A fila anda”.
Fico imaginando como o ser humano é depreciado ao usarmos esta frase. Como se fizéssemos parte de uma fila de robôs em experiência. Testa-se um a um e a fila anda. Não há sentimentos, nem memória, nem família, nem amor.
Apenas uma fila que anda.
Devo penitenciar-me pois, até eu usei a frase tantas vezes sem me dar conta do que poderia estar significando. Faço parte da comunidade orkutiana: “ A fila não anda, voa”
Alguém se lembra desde quando começamos a usar esta expressão ou quando ela surgiu?
Sou madura, meio século. Minha lembrança é de que, quando jovem,os relacionamentos eram mais sérios. As pessoas se envolviam mais. Os homens não fugiam do namoro.Muito menos as mulheres. Casar era obrigatório para termos vida sexual.
Não que eu cultive a virgindade pré-nupcial. Claro que não! Mas, também não aceito a banalização do sexo! O encontro entre dois seres desta maneira tão profunda com certeza não é assim tão insignificante que não mereça maiores cuidados do que o uso do preservativo!
Sou de uma geração de transição entre a virgindade obrigatória e a crescente liberdade sem limites. Pelo menos ainda tenho boas lembranças. Havia romantismo. Havia Ray Conniff, Elvis Presley, Frank Sinatra e todos os ídolos da música italiana que faziam nossos bailes serem inesquecíveis. Os meninos tinham que ter a coragem para nos convidar para dançar e levar um não. As meninas corriam o risco de tomarem o famoso chá de cadeira. Éramos valentes.
Arriscávamos.Olho no olho, rostos colados.Mãos dadas, passeio pela praça ou pela orla da praia. Andar de mãos dadas era muito especial.
As coisas aconteciam de uma maneira singela.
Os homens que pediam seu telefone, realmente telefonavam. Os que pegavam na sua mão estavam realmente interessados em estar com você. Não havia o temor do compromisso. As pessoas queriam mesmo era namorar.Moças que não arranjavam namorados depois dos 20 anos já eram consideradas estranhas e com certeza iriam “ficar para tia” como se dizia na época.
Apesar da ditadura, ou até por causa dela, conservávamos certa pureza de sentimentos.A mulher era feminina.Usávamos mais saias.Os homens eram cavalheiros, aprendiam a dançar, abrir a porta do carro e a puxar a cadeira para a sua companheira se sentar.
Fico imaginando que naquela época a fila não andava. Nunca! Esperávamos namorar e casar e ter filhos.Nada de filas.Talvez os homens cultivassem algum hábito de pular a cerca , como era o termo da época, a maioria ainda idolatrando o lar e imaginando que com a esposa não teria a liberdade sexual que encontrava nos bordéis.
Isto parece muito antigo? Pois foi outro dia!
Não sei onde estive, como foi que eu não percebi a terrível mudança dos tempos e dos relacionamentos.
Ainda quero um homem que não tenha medo de ouvir um não!
Ainda preciso de alguém que goste de caminhar na praia de mãos dadas, que, se pedir meu telefone é porque vai ligar.
Se sair comigo mais do que uma ou duas ou três vezes, esteja disposto a assumir que queira namorar antes de fazer sexo. Quero alguém que, se for só fazer sexo, não tenha medo de se envolver. Qual é o medo? Sofrer? Ser depreciado? Comparado com o anterior (da tal fila que andou) ou com o próximo da fila? E as mulheres? Porque não conseguem mais esperar o tempo certo de fazer sexo? Será mesmo que precisamos testar todos? E a fila anda??
Não há mais namoro! Ou você fica ou você está enrolado.
Aliás, há namoro, mas são poucos. Hoje, o que se vê mais são os que ficam, aqui e ali, sem compromisso. Eu não posso entender este medo descomunal que os homens têm desta palavra. Ninguém obriga ninguém a ficar com quem não queira. Os casamentos se dissolvem mais a cada dia e os homens continuam com medo?? De que? De sofrer? De chorar? De amar? Qual é o problema?
Dizem que as mulheres independentes assustam os homens. Será? Medo de competição salarial? Medo do desempenho sexual? Medo de se tornar submisso? Medo exatamente do que?
Se não nos envolvermos, se não nos entregarmos, com certeza evitaremos o sofrimento, mas também fugiremos da oportunidade de voltar a amar. Estaremos colaborando para que a fila ande, banalizando de forma inevitável o outro, que é um ser humano como nós, com sentimentos, dúvidas, experiências amargas na bagagem, mas com capacidade infinita de amar, inerente a todos nós.
Não deixe a fila andar. Pare e se entregue. Seja responsável pelo que você cativa como nos disse sabiamente Antoine de Saint-Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”.

Edna Sbrissa

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Achei o máximo....


A gente se vê... uma ova!
Xico Sá
Em uma megalópole como São Paulo e outras tantas grandes cidades brasileiras, haja encontros e desencontros, alguns não tão graves, acontece, outros infinitamente dolorosos, que nos perturbam os sentidos, que fazem a gente maldizer os céus, os astros, o destino.
Fica tudo na base do “a gente se vê”... E adeus!
Não que fosse acontecer um casamento ou algo do gênero a partir daquele encontro, nada disso, mas foram encontros bonitos, fortes, que se acabam ali mesmo, na poeira da estrada, numa tarde fria, em um café da manhã, numa simples despedida.
“A gente se vê.” Pronto, eis a senha para o terror, o “never more”, o nunca mais do corvo do escritor Edgar Allan Poe.
A gente se vê. Corta para uma multidão no Viaduto do Chá. A gente se vê. Corta para uma saída de estádio lotado em dia de decisão de campeonato.
A gente se vê. Corta para “onde está Wally”.
Nada mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois a porta bate e nem por milagre.
Jovens mancebos, evitem essa sentença mais sem graça. Raparigas em flor, esqueçam, esqueçam.
Melhor dizer logo que vai comprar cigarro, o velho king size filtro do abandono. Melhor dizer que vai pra nunca mais. Melhor o silêncio, o telefone na caixa postal, o telefone desligado, o desprezo propriamente dito, o desprezo on the rock’s.
A gente se vê uma ova. Seja homem, troque de palavras, use o código do bom-tom e da decência. A gente se vê é a mãe, ora, ora. Como canta o Rei, use a inteligência uma vez só, quantos idiotas vivem só...
Esse “a gente se vê” deveria ser proibido por lei. Constar nos artigos constitucionais, ser crime inafiançável no Código Penal.
A gente se vê é pior do que a gente se esbarra por aí. Pior do que deixar ao acaso, que jamais abolirá a saudade, que vira uma questão de azar e sorte.
Melhor dizer logo “foi bom, meu bem, mas não te quero mais”. YO NO TE QUIERO MAS, como na camiseta mexicana que ganhei de una hermosa chica. Dizer foi bom meu bem e pronto, ficamos por aqui, assim é a vida, sempre mais para curta do que longa-metragem.
A gente se vê é a bobeira-mor dos tempos do amor líquido e do sexo sem compromisso.
A gente se vê é a vovozinha, ora!
Seja homem, seja mulher, diga na lata.
Não engane a moça, que a moça é fino trato, que não merece desdém. A fila anda, jogue limpo.
A gente se vê. Corta para uma multidão no show do Morumbi. A gente se vê. Corta para a multidão no Campo de Marte. A gente se vê. Corta para o formigueiro do Maracanã. A gente se vê. Corta para a São João com a Ipiranga. A gente se vê. Corta para um engarrafamento gigante na Marginal do Tietê...
A gente se vê. Então aproveita e vai olhar se eu estou lá na esquina!

domingo, 30 de setembro de 2007

Tempo

Ando meio sumida do meu próprio blog... Pois é, a causa disso é o trabalho novo... pois é... ando trabalhando e viajando bastante á trabalho... mas devo confessar que nunca estive tão feliz profissionalmente!!!!
Quando páro para pensar, tenho a plena certeza de que fiz a escolha certa!!!
Bom preciso fazer uma homenagem mesmo que tardia á um casal de amigos Ana Paula e Uli, eles estão grávidos... e pra lá de felizes...
Consegui encontrá-los no aniversário da Caru que foi uma delícia, onde revi várias pessoas que não via há um tempinho.
Minhas sinceras desculpas ao meu querido amigo Rogério, que desde que mudei de emprego não consigo encontrá-lo, mas ainda bem que o celular existe e tem sido nosso meio de comunicação.
Esse fim de semana também encontrei outros amigos e conheci alguns amigos dos amigos muito bacanas, niver da Mari... divertidíssimo...
Já fazem dois finais de semanas que não viajo e estou achando uma delícia poder fazer coisas com os amigos e ficar com a family, que querendo ou não ficam carentes de DIDI...
Bom acho que é isso...
Prometo tentar encontrar todos os amigos queridos antes que comece a maratona de viagens e eventos novamente... adoro vcs e é muito bom saber que sentem minha falta...
PS: Bom antes que alguém me pergunte sobre o coração, vamos lá:
Outro dia minha grande amiga Sil me disse uma coisa que resumiu bem a minha situação:

"Amiga, seu coração ultimamente é só mais um órgão vital do seu corpo né?" rsssss
Pois é... ele andou meio magoadinho, mas no fundo eu sei que eu quis me manter assim fora de combate, nada melhor que o tempo para curar um grande amor que não foi correspondido...
E assim venho me mantendo sem grandes paixões ou sentimentos avassaladores...
Na hora certa ele vai acelerar de novo e vou sentir frio na barriga, as minhas pernas vão tremer e vou ver borboletas roxas com bolinhas pink... rsss
Por enquanto estou deixando a vida me levar... e vivendo um dia de cada vez...
E a pergunta que não quer calar: E ai esqueceu o mr x?
Ainda não... mas continuo tentando... um dia de cada vez e agindo assim está sendo mais fácil...

sábado, 8 de setembro de 2007

Experiência...

Nossa... faz tempo que não escrevo... devo isso a alguns fatores: Um pouco de preguiça, uma pitada de falta de vontade e um montão de falta de tempo...
Ando trabalhando bastante... mas estou bem feliz profissionalmente...
Essa semana fiz duas coisas muitooooo boas e que não fazia há meses, na verdade uma delas há anos...Bom mas ambas são impublicaveis rsss
Segue um texto bem bacana para pensarmos...

Experiência

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de banda. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mass empre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... Experiência. Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: "Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

domingo, 8 de julho de 2007

MUDANÇAS

Muitas vezes a vida nos oferece algumas oportunidades de escolhas para que possamos escolher entre mudar ou não de emprego, reagir ou continuar como vitima em uma determinada situação, sair de uma situação, trabalho ou relacionamento que já não te faz bem , mas que vc insiste em manter.
Bom, andei fazendo algumas mudanças na minha vida, a primeira delas foi mudar de emprego, mas percebi o quanto somos resistentes á mudanças sejam elas boas ou ruins.

Chorei muito quando fui pedir demissão, afinal fiquei dois anos trabalhando em um lugar em que aprendi boa parte do que sei hoje como profissional, me apeguei muito as pessoas de lá, que hoje passaram de colegas de trabalho para grandes amigos, cada um com seu jeito me ensinou muita coisa, algumas vezes mesmo sem perceber.

Mas, achei melhor mudar e ir em busca de novos desafios e novas conquistas e mais tarde poder olhar para trás e ver que essa foi a melhor escolha.

Na minha vida amorosa devo dizer que ando com uma dor de cotovelo do cão rsss, Mr. X partiu o meu coração de verdade, mas não bastando... está namorando... OK sei que essa é a ordem natural da vida e que temos que nos acostumar e que daqui a algum tempo estarei desejando do fundo do meu coração que ele seja feliz com a Sr.C ou com quem quer que seja, mas por enquanto sou ré confessa: Estou magoada sim... Me conhecendo bem como me conheço sei que logo logo vou aceitar mais essa mudança na minha vida e aceitar o fato simples e claro de que ele não quis ficar comigo pelo simples fato de não gostar ou não querer ( Já evolui um pouco... não fico mais tentando achar desculpas para um foto consumado) rssssssssss . Mas, queridos leitores é duro admitir, mas é a mais pura verdade...

Se lembram daquela música do Kid Abelha: Por que não eu? Ah, ah, ah... Por que não eu.... Pois é me perguntei várias vezes kkkkkkk.

Mas resolvi mudar e dar a volta por cima sabe aquele ditado: “ quem ri por último ri melhor”, espero que em breve possa voltar a escrever sobre o meu novo amor e de como o meu coração está feliz de novo...

Essa “amargura” não está me fazendo nada bem e até a minha tireóide andou reclamando... ela está completamente descontrolada mas já estou cuidando dela e fazendo uma faxina no meus sentimentos...

Aguardem as cenas dos próximos capítulos kkkkk

Abaixo um textinho do meu querido Xico Sá... Me identifiquei tanto... kkk
O comovente choro das mulheresXico Sá
Uma das grandes vantagens das mulheres sobre nós é a coragem de chorar em público. Se o choro vem, as mulheres não congelam as lágrimas, como os machos, não guardam as lágrimas para depois, como sempre adiamos, não levam as lágrimas para chorar em casa.
Pior ainda é o homem que nunca chora. Além de fazer mal ao coração, esse tipo não merece confiança.
As mulheres não, falo da maioria das moças, desabam em qualquer canto e hora. Se estão mal de amor, choram na firma mesmo, no trânsito, no metrô.
Como invejo as lágrimas sinceras das fêmeas.
Quantas vezes a gente não se preserva, por fraqueza, enquanto as lágrimas, em cachoeira, batem forte no peito machista, de pedra. Como invejo as amigas que misturam, sim, o trabalho com o drama. Desconfio da frieza profissional, das icebergs de tailleur, que imitam os piores homens e guardam tudo para molhar o travesseiro. Essa é uma parte triste da emancipação feminina. Ora, as mulheres podem ser infinitamente poderosas, administrarem plataformas de petróleo nos mares, e chorarem do mesmo jeito de sempre.
Lindas e comoventes as mulheres que choram, desavergonhadamente, em público. São antes de tudo umas fortes. Tristes dos que estranham ou ficam envergonhados com o mais verdadeiro dos choros.
Acabei de testemunhar uma dessas lindas moças, chorava no metrô da avenida Paulista. Por que chorava aquela moça? Sempre acho que é ou deveria ser por amor, que me perdoem a pobre rima antiga com a dor.
Uma grande dívida nunca nos põe a chorar de verdade. Por um familiar, choramos diferente. Desemprego? Não. Senão teríamos um Tietê, um Capibaribe, um São Francisco a cada segunda-feira, cada esquina, lágrimas que manchariam a tinta dos classificados e seus quadradinhos lógicos, portas na cara, quem sabe da próxima, projeto ilusões perdidas...
A moça não escondia os soluços do choro. Terá discutido a relação à boca da estação Paraíso? Veste roupa de trabalho sério, e chora. Daqui a pouco estará sentada na sua cadeira de secretária, a serviço da grana “que ergue e destrói coisas belas”. Teria levado um pé-na-bunda? Teria visto o casamento pelo binóculo do sr. Nelson Rodrigues? Perdoa-me por me traíres?
A moça que chorava no metrô sabia que o amor é como as estações da avenida Paulista, começa no Paraíso e termina na Consolação. Como invejo as mulheres que não têm lugar e hora para derramar suas lágrimas. Triste dos que acham que não levam a sério, que tratam como sintomas da TPM e chiliques. Ora, até mesmo os choros de varejo, não importam as causas, são comoventes. Chorar engrandece. Fazer amor depois de lágrimas, então, é sentir o sal da vida sobre os olhos, romanticamente, sem medo de ser ridículos, bregas, e amar de verdade.
Coitados dos que escondem suas lágrimas.