sábado, 6 de dezembro de 2008

Toda Forma de Amor

Estou em uma fase muito boa profissionalmente falando, no amor, ai o amor... Está tudo tranqüilo uma hora esse meu príncipe encantado vai aparecer...
Mas hoje ouvindo essa música velhaaaaaaa, mas muito boa do Lulu Santos me identifiquei tanto... resolvi colocar aqui nesse meu blog querido...
As partes que mais gosto vou deixar em outra cor rsss.

Eu não pedi pra nascer
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vitima
Das circunstâncias
Eu tô plugado na vida
Eu tô curando a ferida
Ás vezes eu me sinto
Uma mola encolhida
você é bem como eu
Conhece o que é ser assim
Só que dessa história
ninguém sabe o fim
você me leva pra casa
E só faz o que quer
Eu sou teu homem
você é minha mulher


E a gente vive junto
E a gente se dá bem
Não desejamos mal a quase ninguém
E a gente vai à luta
E conhece a dor - ohhhh e como conhecemos...
Consideramos justa
Toda forma de amor

domingo, 30 de novembro de 2008

O cara do outro lado da rua

Bom quem lê este blog já percebeu que gosto muito das cronicas da Martha Medeiros e uma grande amiga que está na New Zelândia, me indicou seu o último livro, obvio que comprei e já li, o livro tem algumas das melhores crônicas da Martha, claro que gostei de quase todas, mas algumas gostei mais outras não conhecia, mas enfim a deste começo da semana será uma que se chama: O cara do outro lado da rua.

A crônica fala sobre o medo que as pessoas têm de se conhecer, um exemplo moderno é a internet de uns anos pra cá está na moda conhecer pessoas pela internet e aí levamos dias, semanas e algumas vezes até anos para conhecer o outro pessoalmente e isso gera uma ansiedade boa, gostosa.

As vezes essa "amizade virtual" vira um relacionamento e são inúmeros encontros que podem ou não se transformar em algo mais real ou não, o que depende somente da vontade de cada um.

As vezes você conhece alguém e resolvem sair e depois com a modernidade da internet as coisas ficam bastante no virtual MSN, Orkut , SMS e etc mas acho que isso acaba esfriando a relação, mas segundo o livro ele simplesmente não está afim de vc, isso quer dizer que o cara não está muito afim mesmoooo, mas segundo a minha experiência rsss também pode ser timidez, falta de coragem de chamar a moça ou moço para sair novamente por muitos motivos.rssss

Voltemos à crônica que fala sobre um cara que trabalha em um prédio em frente ao um outro prédio em que uma moça mora.

Ele sabia onde ela morava, a via freqüentemente saindo com o carro pela garagem, já havia até decorado a placa da atriz.

O que ele não sabia é que ela, da janela do seu apartamento, reparava nele todos os dia também, quando ele chegava no escritório em frente. Um moreno alto, não muito diferente de qualquer outro moreno alto.

Ele acompanhava a novela das oito que ela fazia,gostava do jeito que ela atuava, havia uma certa dignidade na escolha dos papéis, e imaginava que ela tinha diversos namorados. Ela, por sua vez, nada sabia dele, a não ser que era um homem como outro qualquer.

Um dia se cruzaram, ela saindo do prédio e ele chegando ao escritório, e por razão nenhuma se cumprimentaram.
Duas vogais:oi.

Passaram semanas e um dia abanaram de longe. E de longe permaneceram por tantos meses. A atriz famosa do prédio em frente. O cara do escritório do outro lado . Era isso que eram um para o outro.

Não se sabe quem tomou a iniciativa, se foi ela que sorriu de um jeito mais insinuante ou se ele que acordou de manhã com o ímpeto de sair da rotina, apenas se sabe que um dia pararam na calçada para ir além das duas vogais, e ele teve a audácia de convidá-la para um café, e ela teve o desplante de aceitar.

Durante o café, ele soube que ela havia se separado recentemente, e ela soubeque ele estava tentando arranjar coragem para terminar uma relação desgastada. Ela tomou uma água mineral sem gás, ele, dois expressos, e ficaram de se falar.

No dia seguinte ele telefonou e comentou que ela havia dado a ele a coragem que faltava. O recado foi entendido, e ela aceitou prontamente um convite para jantar, e desde então não pararam mais de se tocar e de se conhecer. Ela contou entre lençóis, que trabalhar na TV é uma profissão como as outras, que o estrelato é uma percepção do público e que no fundo ela era uma mulher quase banal. Ele contou durante uma viagem que fizeram juntos, da relação que tinha com os avós, da importância deles na sua infância e em como seu passado de garoto do interior havia definido seu caráter. Ela contou, enquanto cozinhavam um macarrão, que havia sido uma menina bem gordinha e que implicavam muito com ela na escola. Ele contou, enquanto procurava uma música no rádio, que havia morado em Lisboa e que seu sonho era ser pai. Ela contou, enquanto penteava o cabelo dele, que às vezes chorava mais de felicidade do que de tristeza e que ainda não sabia o que dar a ele de aniversário. Ele contou enquanto assistiam a um filme no DVD, que ela ia rir mas era verdade: quando garoto, ele chegou a pensar em ser padre. Ela contou enquanto retocava o esmalte, que já havia se atrevido a escrever poemas, mas eram horríveis. Ele pediu para ler. Um dia ela mostrou. Eram horríveis mesmo. Ele mostrou os versos dele. Não é que o safado escrevia bem?

Não chegaram a viver juntos como vivem todos os casais, mas também nunca mais ficaram separados por uma janela, por uma rua, por um silêncio interrogativo, por uma possibilidade remota. Havia acontecido. Ela para ele, nunca mais uma celebridade. Ele para ela nunca mais um homem comum.
Moral da história? Quem não arrisca não petisca...

Rapazes
Sabe aquela moça que há tempos vc quer chamar para sair? O máximo que pode acontecer é ela dizer não... e aquela que vc já levou um não, mas mesmo assim vc ainda não desistiu? O mesmo...

Moças
Sabe aquele mocinho que apesar de vc estar quase desistindo porque ele nunca mais te chamou para sair? Tempos modernos darling, convide vc... O maximo que vai acontecer é ele dizer não, melhor assim vc desencana de vez e next, afinal a fila anda...

O importante é sair do talvez... Palavrinha mais morna!!!

Domingo cinzento

Poucas coisas me deixam tão bodiada quanto falta de grana, afinal trabalho pra caramba e sempre estou quebrada. Tudo bem, admito que seja a principal responsável, pois, adoroooo comprar e usar os meus cartões de crédito.

Hoje estava dando uma geral nas finanças e percebi que mesmo com o décimo terceiro ainda fico quebrada e me deu um bode danado... Sabe aquele dia em que vc começa a pensar e bate aquele desespero? Pois é me senti assim e detesto ficar assim porque nem eu me agüento fico impaciente e não consigo pensar em mais nada além das contas, confesso que quase nunca fico assim, mas quando fico é osso...

Obvio que não devo milhões, mas ficar devendo e ter que fazer sorteio com as contas é foda...

Resolvi fazer minhas unhas e tentar relaxar e abstrair os pensamentos, mas não resolveu muito, depois de unhas feitas fui ver TV e depois de sapiar muito achei um filminho bem água com açúcar que já assisti algumas vezes, A Nova Cinderela, ok deveria me envergonhar em assumir publicamente que assisto a esses filminhos, mas não há coisa melhor para espairecer a cabeça, rs.
Voltando ao filme, o enredo é basicamente o da historinha da Cinderela, tem a madrasta, as irmãs e príncipe, clarooo, mas um conto moderno ela conhece o príncipe pela internet (olha que moderno) rs, mas depois de só se ferrar ela lê uma frase e resolve mudar sua vida: “Nunca deixe que o medo te impeça de jogar”. Gentem... e não é que me deu um up? É verdade que as vezes o medo nos paralisa e não nos deixa nem mesmo tentar e somos tomados pelo espírito da Hiena (Oh vida! Oh Ceus!) e começamos a sentir pena de nós mesmos.

Olha o Mr X aqui de novo, acho que já comentei com algumas amigas e mesmo com ele, que sempre o admirei por muitos motivos, dentre eles o fato dele ser um “guerreiro”, um cara super batalhador e que sempre lutou para ter tudo o que tem, me lembro de um período em que ele passou por momentos bem difíceis e não sei se por isso ou se foi coincidência mesmo, que ele adotou a frase “ O Impossível é Temporário” e de uns tempos pra cá “O Impossível é Nada”.

Hoje como estava meio deprê me lembrei disso, pode ter sido a frase do filme também, mas a verdade é que acredito muito em energia, se você pensa coisas boas elas acabam acontecendo. Mesmo porque dinheiro vai e vem o importante é ter saúde, paz de espírito, fazer o bem sempre e nunca esquecer que existe um ser maior que está lá nos olhando e nos protegendo e sempre nos mostra os caminhos certos a seguir, sei que para muitas pessoas isso vai parecer piégas ou frase de auto-ajuda, mas dane-se eu acredito e isso me basta rsssss.

E voltando a frase que o Mr x gosta de usar, vamos combinar que o que parece impossível hoje, daqui há algum tempo deixa de ser, claro que se você se empenhar em fazer com que deixe de ser... Logo... prometo que a partir de amanhã esquecerei os cartões em casa e só os usarei em casos de extrema necessidade.

Agora estou menos preocupada e bem menos irritada e sei que vou melhorar... nada como um dia depois do outro ou depois da tempestade sempre vem a bonança... Asim eu espero.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

HOMENS FROUXOS

Bom, já começo esse post pedindo desculpas antecipadas aos amigos do sexo masculino que o lerem, mas depois de ter vivido muitas decepções e ouvido outro tantão de reclamações do sexo feminino resolvi escrever, já que não posso pegar um mega fone e subir em um palanque para falar (risos). Gostaria de deixar muito claro que o que vou escrever não é só com o objetivo de criticar os machos de plantão, mas principalmente dar algumas dicas...Depois de alguns acontecimentos eu comecei a me questionar e me perguntei: Será que estou fazendo alguma coisa errada? Será que assusto os homens, com esse meu jeito falante, prática de mulher independente?
Será que eles preferem as mocinhas frágeis, submissas e dependentes? Mulheres sem atitude?
Bom, depois de pensar bastante concluí algo bem importante, eu não quero mudar para agradar ninguém, quero ser eu mesma. Afinal sei ser romântica do meu jeito, sou prática e não gosto de muita lenga, lenga e nem joguinhos, vou fingir que não quero, mas no fundo eu quero... Ai coisa chata, não sou mais uma menina, sou uma mulher de quase 30.

O que venho percebendo é que os homens são todos iguais eles falam que adoram mulheres modernas, independentes e bem sucedidas, mas no fundo morrem de medo desse tipo de mulher. No fundo o que eles querem é uma mocinha frágil e indefesa para que eles possam ter o controle absoluto, eles pegam em casa, eles deixam em casa, ela o admira e ele é o cara mais esperto e inteligente do mundo, ela de preferência fala pouco e baixo assim ele pode sempre se sobressair em uma conversa, ele escolhe o vinho e sugere de forma sutil o que ela deve experimentar, afinal ele conhece aquele restaurante e sabe quais são os melhores pratos, ele é o “rei”.

A mulher que vai encontrá-lo com o próprio carro, escolhe o prato e ainda dá pitacos no vinho que vão tomar, causa horror, afinal ele é o macho provedor. (ok claro que sei que para toda regra há exceções, mas hoje minha revolta está em um grau alto, logo... quero achar que todos são iguais rs ).

Acho que temos sim, que ser cada vez mais independentes e bem resolvidas ou então gastaremos milhões em anos de terapia, afinal, os homens que eu e algumas amigas temos conhecido nos últimos anos são um bando de frouxos, mas também devo admitir que andam cada vez mais criativos em desculpas, claro que tem aquelas clássicas como:
“ O problema não é você, sou eu, você é uma mulher maravilhosa.”
“ Estou “enrolado” com uma ex noiva, ou uma ex namorada e não consigo me desenrolar, afinal estamos juntos há muito tempo, desculpe nunca quis te magoar.”
“ Acabei de terminar um relacionamento e quero ir devagar”
“ Você é perfeita demais”.
“ Perdi meu celular e fiquei meio fora do mundo”.
Bom, essas são algumas que todas nós já ouvimos tudo balela... quando o cara quer nada disso é empecilho.

Qual o problema em falar a verdade? Bando de frouxos, não tem coragem pra falar a verdade, mas, pra sumir sem deixar pistas vcs tem né? Me digam, vcs realmente consideram bacana esse tipo de atitude? Bom para os que acham realmente esse tipo de homem não serve pra mim, vamos combinar que “Se não sabe brincar não desce pro play”.

Puxa vida honrem suas bolas, não sumam, assumam que só querem transar e pronto, o que é combinado não saí caro. Por favor, parem de ser covardes e medrosos e assumam que só querem uma relação casual ( Sexo sem compromisso) e mais nada, sejam explícitos e deixe que elas optem se querem ou não...
Eu acredito que se forem honestos e assumirem ter medo de se apaixonar de novo porque levaram vários tombos e alguns pés na bunda, vcs podem tentar juntos ou vc acha que sua nova paquera não tem passado? Todo mundo tem.

E deixem-me contar um segredinho para vcs, sabe essas moças bonitas, independentes e bem- sucedidas, pois é, sabe o que elas querem de verdade? Elas querem ser tratadas como donzelas indefesas e ter um príncipe para cuidar delas, caso estejam dispostos ótimo e caso contrário tudo bem também, mas não me envergonhem agindo como cachorros assustados, honrem suas bolas, ups suas calças rs e não nos deixem sem resposta é pior, mande pelo menos um e-mail ou um SMS contando uma história triste = mentira saberemos que é mentira, mas ao menos mostraram que nos respeitam e podemos até manter contato com vcs caso queiram, mas não nos tratem como idiotas, nós não somos.

Wel, Wel é isso, fiquem á vontade para deixar comentários e criticas...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aprendi

Com o tempo aprendi que não adianta querer agradar a todos, pois, sempre terá alguém para te criticar;
Aprendi que de nada vale ser bonzinho se no final alguém sempre irá te magoar;
Aprendi que na vida há momentos em que o necessário é ignorar os acontecimentos, pois de outra forma acabaremos ficando loucos com tanta hipocrisia;
Aprendi que sempre terá "aquela pessoa" para te julgar errado, para dizer que é invejoso, maldoso, mentiroso...;
Aprendi que nunca, ninguém ficará totalmente satisfeito com o que você faz;Aprendi que sempre existirá um indivíduo medíocre que se achará o melhor e fará de tudo para te deixar por baixo;
Aprendi que perdoar é difícil, mas não impossível e que assim estaremos nos vingando da forma mais doce;
Aprendi que amar verdadeiramente o próximo é uma tarefa difícil, mas não impossível;Aprendi que tentar ser outra pessoa não leva a lugar nenhum, só te faz ser cada vez menor, mesquinho;
Aprendi que fingir felicidade é a pior mentira que você conta a si mesmo e no final só restará a incapacidade de amar;
Aprendi que se importar com o que os outros pensam de você, não o levará a lugar nenhum;
Aprendi que as coisas nem sempre são da forma como gostaríamos, e que devemos ser autênticos;
Aprendi que devemos amar e amar sem preocupação com o futuro, que a felicidade plena é o melhor remédio para a dor;
Acima de tudo aprendi que tudo na vida se supera, que nada é em vão e que tudo que desejares para o próximo volta para si, e isso é um fato.
Então ame, deixe-se amar e viva verdadeiramente cada segundo de vida que o Criador te deu.

PENSAMENTO DO DIA

Acho que deveriamos viver assim todos os dias e pensar que a vida é tão curta...

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te observando."

"O maior risco da vida é não fazer NADA."

Despedida

Sou muito fã da Martha Medeiros, adoro grande parte de suas crônicas, mas hoje em especial achei uma crônica com a qual me identifiquei muito, ela fala que depois de um fora ficamos apegados, não a pessoa e sim ao sentimento de estar apaixonada... é verdade eu já passei por isso tantas vezes... e lembrei de tantos amigos e amigas que passam pelo mesmo drama...
Espero que aproveitem a leitura.

DESPEDIDA

Existem duas dores de amor:A primeira é quando a relação termina e a gente,seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dorque não conseguimos ver luz no fim do túnel.A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado.Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.É que, sem se darem conta, não querem se desprender.Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo.Martha Medeiros

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Casamento

Adoro casamentos desde sempre e acredito que casamento é para a vida toda, há algum tempo se alguém me perguntasse se eu queria casar diria que não, mas hoje, quero encontrar um cara bacana e quando chegar a hora, pronto, casamos! Sem aquelas regras de que tem que namorar dois anos e ficar noiva por mais dois e só então você conhece a pessoa o suficiente para casar, não acredito nisso, acho que quando é a pessoa certa, você sabe...
Sabe qual a parte do casamento que eu mais gosto e que mais me emociono? È quando a noiva entra na igreja e o noivo está esperando por ela ansioso no altar e tendo a certeza de aquilo é a melhor coisa que ele já fez na vida e que ela é a mulher da sua vida e ela tendo o mesmo pensamento.
Daí depois vem o sermão do padre, como católica praticante eu gosto muito dessas palavras, acho bonito, mas acho a proposta simplista demais.
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?"
Outro dia estava lendo um texto da Martha Medeiros, que adoro, diga-se, onde ela escrevia promessas de casamento, bem mais reais e adaptáveis.
Gostei das sugestões vamos a elas e abaixo meus comentários entre parenteses: - Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
(Afinal temos a mania de achar que somos donos do outro)
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
(Pois é quero alguém que seja meu amigo, meu amante, meu cúmplice e quero representar isso para ele tb)
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
( Afinal? A vida tem muitos altos e baixos)
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
(Isso para mim é primordial, preciso de alguém que goste de mim assim, exatamente como eu sou e preciso aprender a respeitar isso no outro sem idealizar ou querer que ele seja como eu sempre sonhei)
- Promete se deixar conhecer?( Essa é muito, muito importante)
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
( As vezes a TPM, mas prometo tentar controlar)
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
(A primeira parte é fácil rsss, mas a dos filhos acho difícil criar filhos hoje, mas prometo tentar.) - Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
(Sim, mesmo que ele tenha hábitos engraçados e completamente diferente dos meus)
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina? (Sim, por isso que digo que quero um amor tranqüilo sem a loucura da paixão que te cega e te perturba)-
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja? (Sim, a mesma, palhaça, chorona e chatona e maleta de sempre rsss)

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.
Martha Medeiros

Realmente né, maturidade é algo que só o tempo nos traz eu estou recebendo em doses homeopáticas e assimilando pouco a pouco sem pressa, com calma e atenção. Olhando pra traz já fiz algumas cenas das quais eu me envergonho, mas com as quais eu aprendi e não me arrependo...
Meu casais prediletos são os que conheço e sei que tem milhões de diferenças, mas mesmo assim continuam juntos se cuidando, se respeitando e se amando mais a cada dia... Ana e Uli, Guria e Sakate, Let e Filipe e Fiona e Sherek.
Bom então este post é isso... E desejo que o amor chegue a todos os corações, que como o meu anseiam por ele.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Beijo na boca

Beijo na boca

Engraçado como as coisas na vida começam a ficar meio automáticas e na maioria das vezes nem percebemos, por exemplo há pessoas com quem falamos mais pelo computador do que pessoalmente, hoje não se manda mais carta pelo correio, só por e-mail, as vezes ao invés de ligar mandamos um torpedo, um outro exemplo é se vc é solteiro (a) vc acaba conhecendo muitas pessoas e com isso acaba se envolvendo com algumas, com outras não...
Esses dias percebi uma coisa que há muito tempo não notava, gentemmmm como beijar na boca é uma coisa gostosa, as vezes vc sai e simplesmente está afim de sexo e o faz e pronto, uma coisa meio animal instintiva ou namora há muito tempo ou é casado(a) e beijar acaba sendo secundário, é claro que isso não é uma regra, como em tudo na vida há exceções.
Me lembro de quando era bem mais nova e o máximo permitido eram beijos e alguns amassos, nada mais que isso, depois descobrimos o sexo e tudo muda... Tive uma fase bem beijoqueira em que realmente prestava atenção se o beijo era bom ou não se rolava química ou não,é claro que hoje também mas percebi que andei ligando o piloto automático porque não andava prestando atenção se o beijo era bom, sei lá... rsss
Mas, outro dia experimentei aquela sensação de só beijar e mais nada, gente que delícia, tudo bem isso pode parecer bem idiota, mas é verdade sabe aquela coisa de quando se é adolescente e vc beija e beija e beija...
Confesso que tiveram alguns beijos que nem me lembro, mas esse acho que por estar mais recente foi tão gostoso...que tomei uma decisão, vou me especializar em beijos e para isso preciso voltar a ser beijoqueira como já fui... Agora meu lema é beijar na boca rssss.

domingo, 31 de agosto de 2008

Colocando a casa em ordem

Engraçado, olhando para os seis meses que passaram, muitas coisas boas aconteceram. A primeira delas foi a minha mudança de emprego e confesso que foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido, não só pelo trabalho que adoro e por ter conhecido ótimas pessoas, mas também por todo aprendizado profissional e pessoal.
Pasmem, eu a pessoa mais sedentária que já conheci, entrei na academia e já estou no quarto mês, faço musculação, exercicios aeróbios e aos sábados faço Kombato, defesa pessoal. Me sinto muito mais disposta, menos acelerada e bem menos estressada, TPM ? já faz uns dois meses que nem sei mais o que é isso, admito que os exercícios físicos estão me fazendo muito bem e a dieta também.
No início desse ano resolvi que queria um namorado e cheguei a escrever aqui sobre isso, mas no fundo acho que ainda não tinha deixado de gostar do Mr.X e tudo ficava mais difícil, mas a verdade é que não apareceu ninguém que fizesse meu coração bater mais forte ou minhas pernas tremerem e por enquanto estou bem como estou, finalmente posso dizer que não gosto mais do Mr.X e o meu coração está livre para me apaixonar de novo e isso é muito bom.
Sinto também que amadureci bastante e desejo do fundo do meu coração que ele seja muito feliz com a sua namorada, de verdade pela primeira vez, falo isso de coração. Talvez pudéssemos até ser amigos, mas acho que no nosso relacionamento algo se quebrou e toda a cumplicidade que tivemos de compartilhar novidades e alegrias se foi e não sei se um dia voltaremos a ter, afinal já não nos falamos com a mesma freqüência e não nos vemos a nem sei quanto tempo, mas o mais importante é que não guardo mas mágoa ou ressentimentos, virei a página de verdade. Tenho um grande afeto por ele e não deixei de admirá-lo em muitas coisas, mas hoje sei que ele não era o homem certo para mim, por inúmeros motivos que não vem ao caso agora.
Outra coisa andou me preocupando foi o fato de estar prestes a fazer 30 anos, pirei um pouco, fiquei com a sensação de que podia ter feito mais do fiz e ter mais do que tenho, mas ao mesmo tempo olhando pra trás, vejo que sou uma batalhadora, nunca deixo a peteca cair e sempre que caio, sacudo a poeira e dou a volta por cima, é obvio, que há coisas que preciso tomar as redeas na minha vida, um ótimo exemplo é a minha vida financeira. Mas já comecei a colocar a casa em ordem na minha vida financeira, mesmo porque se não fizer isso vou chegar aos 60 anos e não ter simplesmente nada.
Outra decisão que tomei foi a de deixar as coisas acontecerem naturalmente sem procurar o amor perfeito ou a vida perfeita, tudo tem sua hora e quando chegar à hora do príncipe encantado aparecer, ele aparecerá e as outras coisas que quero vão começar a chegar e acontecer também, porque sei que mereço, mas tudo há seu tempo.
Tenho andado bem mais calma e menos ansiosa sei que na hora certa tudo vai acontecer, mas também sei que tenho que colaborar e tenho me esforçado, eu diria que é um exercício diário, só por hoje eu não vou usar meus cartões de crédito, só por hoje não vou comprar um sapato ou uma roupa nova, só por hoje não vou sair da linha da dieta...e confesso que está dando certo rsss, como dizem no AA, um dia de cada vez.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Homem Ideal

Li esse texto e simplesmente adorei...
Combina com a fase que estou vivendo... Quero alguém, mas quero alguém por inteiro e não pela metade, autêntico como ele só... que me mime, mas tb me pode tb...Que me enlouqueça e traga a lucidez novamente...

bjs

O homem ideal

“O homem ideal não considera fraqueza dizer que me ama”

Por Ailin Aleixo

O homem ideal me dá colo mas não me faz dependente de seus carinhos e cafunés - ao contrário, me incentiva a transpor problemas e encontrar soluções. Tem a rara habilidade de saber ouvir e dizer o que é necessário, bom ou a dura e intransponível realidade. Compreende a diferença entre estar presente e fazer companhia e prefere ficar sozinho a estar de alma ausente.
Não é prolixo nem tenta impressionar, por isso é deliciosamente verdadeiro, simples e interessante.
Entende que preciso da sensação indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas para depois desejar estar de volta para ele.
Não exige a todo instante meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas não ditas em sentenças ou discursos, que os dias negros fazem parte de mim. Nota minhas sutis alterações de humor e, sensato, cala-se ao meu lado olhando para a TV. E não exige explicações porque possui aquela calma sabedoria que me impele naturalmente em sua direção.
O homem ideal me dá bronca quando abuso da minha independência ou como chocolate demais e depois reclamo do peso. Compra sorvete light e evita discussões posteriores.
O homem ideal canta. Não precisa ser afinado, mas sussurra canções que, num dia qualquer, descobrimos ambos gostar. Também bebe. Meio pinguço, é daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de vinho nas mãos e maravilhosamente sacana três doses acima do normal. Enterra os bons modos e bate a porta do quarto, sem tempo para que eu responda à pergunta nem sequer formulada. Adormece aconchegado a mim, mas não suporta ficar agarrado durante toda a noite.
O homem ideal não considera fraqueza dizer que me ama. Pede ajuda quando sente que o peso colocado sobre seus ombros extrapolou sua força. E chora. Vive regido por sua consciência e, impulsivo, assassina a etiqueta e comete atos passionais. Então faz besteiras, erra, engana-se. E nem por isso deixa de ser maravilhoso - apenas segue sendo magnífica e tropegamente humano.
O homem ideal é imperfeito, numa imperfeição que combina exatamente com a minha.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sou brasileira e não desisto nunca!!!

Bom, depois de alguns dias de cansaço e baixo astral resolvi sacudir a poeira e dar a volta por cima, afinal vamos combinar que essa pose de coitadinha não combina com a minha pessoa...
Hoje de manhã ainda estava meio caidinha, mas li esse texto do Jabor e me senti viva de novo...
É isso aí no jogo do amor é assim, um dia vc ganha, no outro vc perde, mas o importante é nunca desistir... Afinal ainda quero ter uma família e ter boas histórias para contar para as minhas filhas e netas, logo...
E o meu príncipe pode estar aonde eu menos espero... só me esperando para me levar para o reino Tão, tão distante...
Beijos e força na peruca

PS: Vamos combinar que fico ainda mais bonita sorrindo...

Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem noódio vocês combinam. Então?Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem amenor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você amaeste cara?Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucurapor computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.Não funciona assim.Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor

terça-feira, 15 de julho de 2008

Cansada

Engraçado, hoje acordei extremamente cansada, cansada de amar e não ser correspondida, cansada de sempre gostar dos caras errados, cansada de insistir no mesmo erro o de gostar de um cara que nem sabe que eu existo e confesso que estava com o coração apertado e decidi deixar a vida me levar...Sem buscar, deixar o amor me achar... Já que sempre que eu tento encontrá-l0 sofro, quero que ele me encontre primeiro...

Li esse texto da Martha Medeiros e pensei: Quando será que o meu medo e esse cansaço vão passar?

bjs


O medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

domingo, 29 de junho de 2008

Decepção

Semana passada uma amiga se decepcionou demais com uma amiga, eu mesma acreditei que as pessoas podiam ser realmente boas e percebi que quando lhes é interessante elas são más e egoístas.

Decepção- 1 Ação de enganar. 2 Surpresa desagradável. 3 Desilusão.
Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?

A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristeça, me chateia, me impede de continuar, me bloqueia.

Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?

Será um problema de ansiedade, de querermos tanto que algo se realize e aconteça.

Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos ou somos capazes de fazer?

Será que uns são mais acostumados as decepções que outros?

Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?
Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas (Polianas)?
E acordar depois de uma decepção?
Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhamos nossos olhos decepcionados….
E depois, muitas vezes voltar ao mesmo lugar, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontar o mesmo ambiente, o mesmo cenário…..
Reagir…. Como se faz para REAGIR? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, nos quer sempre Lindos, Contentes, Sorridentes, Arrumados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reaga, faz qualquer coisa, tem que melhorar! E para piorar, dizem a frase: “Não sei, porque fica assim, não é motivo para isso!”. E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, ficamos perplexos ao olhar para aquelas pessoas que nos dizem: “Não é pra tanto!”. Não é pra tantooooooo???! Não percebem, que para nós É TUDO, É muita coisa sim!
Não percebem que a decepção nos faz querer que tudo tivesse sido diferente, que aquela ou aquele amigo não tivesse nos traído por um par de calças ou uma bunda gostosa.
Mas pra mim umas das piores decepções são as de amor, quando não somos correspondidos, sabe?
Quem lê este blog e me conhece sabe o quanto sofri quando minha paixão , obsessão, sei lá, pelo MR. X não foi correspondida, chorei, engordei rsss, me desesperei e me permiti passar por todas as etapas, eu sabia que ele não gostava de mim, não como eu queria e acho que isso é ainda pior, ter que admitir que ele não te quer... foi duro... foi triste... mas superei e estou aqui firme e forte e ainda acreditando que o amor pode dar certo...

Mas continuando, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficar secos, como um solo seco, ressequido, morto…

Pra mim o ideal é enterrar uma decepção, como se fosse um corpo morto, enviuvar, chorar aquilo que nunca acontecerá, que nunca iremos possuir...é uma fase... que sempre passa... mas precisamos viver.
E quando finalmente passa precisamos destruir definitivamente antigos chavões como: “Homem é tudo igual, não leva mulher a sério”, “Meus namoros nunca dão certo”, “Eu não paro em nenhum emprego”, “O casamento é ilusão, na prática não funciona”... É preciso romper com a mentalidade negativista que a decepção provoca em nós.
Não temos o direito de desistir de amar pelo fato de termos vivido experiências difíceis. É preciso tentar de novo, acreditar, recomeçar! Com os amigos o mesmo... Mas com mais cautela eu diria...
Poderá ser melhor, pode sim, a cada dia que se inicia, Deus nos dá a oportunidade de reescrevermos nossa história, e com Ele, podemos dar cor e vida ao que antes era dor e ausência.
É preciso acreditar... sempre! Afinal estamos sempre em busca de nossos sonhos e não devemos deistir nunca.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Amores Silenciosos

Quando li o título deste texto do Contardo Calligaris, da Ilustrada, da Folha de SP, logo pensei: deve ser algo sobre amores platônicos...
E aí me deparo com a seguinte frase: A gente se declara apaixonado porque está apaixonado ou pelo prazer de apaixonar-se? Pensei, opa tá melhorando vou ler... e realmente o que ele fala me fez pensar? será? será que o amor deve ser silencioso mesmo? ou será que devemos fazer como a música do Roupa Nova "Eu te amo e vou gritar pro mundo inteiro , ouvir..." rsss (bregaaaa)
Quem me conhece sabe que sou bocuda e que sempre que conhecia alguém interessante, minha frase predileta era: Ai estou apaixonada!!! rssss Depois de algumas decepções venho me controlando e segurando a onda e agora digo "acho que estou me apaixonando, medooo"... Ou já passou... talvez de tanto me proteger, não consiga entrar de cabeça...
Um amiga que trabalha comigo me perguntou até quando vou ficar me protegendo? a resposta? não sei, talvez até que me sinta realmente segura...
Mas, vamos ao texto... reflitam é bem bacana... beijos

CONTARDO CALLIGARIS
Amores silenciosos

A gente se declara apaixonado porque está apaixonado ou pelo prazer de se apaixonar?
FAZER E RECEBER declarações de amor é quase sempre prazeroso. O mesmo vale, aliás, para todos os sentimentos: mesmo quando dizemos a alguém, olho no olho, "Eu te odeio", o medo da brutalidade de nossas palavras não exclui uma forma selvagem de prazer.De fato, há um prazer na própria intensidade dos sentimentos; por isso, desconfio um pouco das palavras com as quais os manifestamos. Tomando o exemplo do amor, nunca sei se a gente se declara apaixonado porque, de fato, ama ou, então, diz que está apaixonado pelo prazer de se apaixonar. Simplificando, há duas grandes categorias de expressões: constatativas e performativas. Se digo "Está chovendo", a frase pode ser verdadeira se estamos num dia de chuva ou falsa se faz sol; de qualquer forma, mentindo ou não, é uma frase que descreve, constata um fato que não depende dela. Se digo "Eu declaro a guerra", minha declaração será legítima se eu for imperador ou será um capricho da imaginação se eu for simples cidadão; de qualquer forma, capricho ou não, é uma frase que não constata, mas produz (ou quer produzir) um fato. Se eu tiver a autoridade necessária, a guerra estará declarada porque eu disse que declarei a guerra. Minha "performance" discursiva é o próprio acontecimento do qual se trata (a declaração de guerra). Pois bem, nunca sei se as declarações de amor são constatativas ("Digo que amo porque constato que amo") ou performativas ("Aca- bo amando à força de dizer que amo"). E isso se aplica à maioria dos sentimentos. Recentemente, uma jovem, por quem tenho estima e carinho, confiava-me sua dor pela separação que ela estava vivendo. Ao escutá-la, eu pensava que expressar seus sentimentos devia ser, para ela, um alívio, mas que, de uma certa forma, seria melhor se ela não falasse. Por quê? Justamente, era como se a falta do namorado (de quem ela tinha se separado por várias e boas razões), a sensação de perda etc. fossem intensificadas por suas palavras, e talvez mais que intensificadas: produzidas. É uma experiência comum: externamos nossos sentimentos para vivê-los mais intensamente -para encontrar as lágrimas que, sem isso, não jorrariam ou a alegria que talvez, sem isso, fosse menor. Nada contra: sou a favor da intensidade das experiências, mesmo das dolorosas. Mas há dois problemas. O primeiro é que o entusiasmo com o qual expressamos nossos sentimentos pode simplificá-los. Ao declarar meu amor, por exemplo, esqueço conflitos e nuances. No entusiasmo do "te amo", deixo de lado complementos incômodos ("Te amo, assim como amo outras e outros" ou "Te amo, aqui, agora, só sob este céu") e adversativas que atrapalhariam a declaração com o peso do passado ou a urgência de sonhos nos quais o amor que declaro não se enquadra. O segundo problema é que nossa verborragia amorosa atropela o outro. A complexidade de seus sentimentos se perde na simplificação dos nossos, e sua resposta ("Também te amo"), de repente, não vale mais nada ("Eu disse primeiro"). Por isso, no fundo, meu ideal de relação amorosa é silencioso, contido, pudico. Para contrabalançar os romances e filmes em que o amor triunfa ao ser dito e redito, como um performativo que inventa e força o sentimento, sugiro dois extraordinários romances breves, de Alessandro Baricco, o escritor italiano que estará na Festa Literária Internacional de Parati, na próxima semana: "Seda" e "Sem Sangue" (ambos Companhia das Letras). Nos dois, a intensidade do amor se impõe com uma extrema economia de palavras ("Sem Sangue") ou sem palavra nenhuma ("Seda"). Nos dois, o silêncio permite que o amor vingue -apesar de ele não poder ser dito ou talvez por isso mesmo. No caso de "Seda": te amo em silêncio porque te encontro ao limite extremo de uma viagem ao fim do mundo, indissociavelmente ligada a um outro, e nem sei falar tua língua. Você me ama em silêncio porque sou outro: uma aparição efêmera, uma ave migrante. No caso de "Sem Sangue": te amo, e não há como falar disso porque te dei e te tirei a vida. E você me ama pelas mesmas razões pelas quais poderia e deveria querer me matar (os leitores entenderão). Nos dois romances, a ausência da fala amorosa acaba sendo um presente que os amantes se fazem reciprocamente, uma forma extrema (e freqüentemente perdida) de respeito pela complexidade de nossos sentimentos e dos sentimentos do outro que amamos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Eu sempre me considerei um pouco fria em relação à morte, nunca fui daquelas mais choronas em velórios e enterros, particularmente detesto os dois, uma coisa muito desesperadora, ver filhos inconformados com a morte dos pais, esposas desesperadas por perder o companheiro de tantos anos. Sempre fui da turma que fica no cantinho conversando sobre outras coisas.

Nos últimos anos algumas pessoas bem queridas se foram, algumas de forma mais rápida e inesperada e outras depois de muito sofrimento, finalmente descansaram.

Acho que uma das mortes mais estúpidas e que toda a família ficou muito chocada foi a do meu tio, irmão do meu pai que faleceu, de repente, morreu eletrocutado... Foi muito triste e desolador ver a esposa e os filhos desesperados.

Ontem outro tio muito querido nos deixou, tio Martinho, como todos os sobrinhos o chamavam, me lembro dele sempre muito alegre e divertido, quando passávamos férias de final do ano na casa dele, ele sempre fazia questão de nos levar à praia, á sorveterias e na casa de parentes que como quase nunca víamos era sempre um passeio muito divertido.

Me lembro de quando moramos por um período curto na casa dele eu minha mãe e minha irmã, foi no início de quando mudamos para São Luís e meu pai ficou em Sp por um tempo até arrumar tudo aqui, durante esse período ele foi nosso “tio e pai”, estava sempre rindo e fazendo piada de alguma coisa.

Há uns 8 anos mais ou menos ele adoeceu, teve um derrame e ficou muito abalado física e emocionalmente falando e nos últimos meses estava praticamente vegetando, vivendo, ou melhor sobrevivendo.

Estranho, mas não tenho lembranças dele doente, nesses anos em que ele esteve doente eu o vi poucas vezes, mas nem parecia à mesma pessoa, talvez por isso eu tenha bloqueado essa imagem e tenha guardado a imagem dele sadio.

Ontem ele descansou e espero sinceramente que Deus o tenha acolhido e tenha perdoado todos os seus pecados e que agora ele esteja muito bem e sem nenhuma dor ou arrependimento.

Eu hoje falei com a filha dele e apesar de saber que ele descansou, ela me disse uma frase que fiquei pensando: “Agora é pra valer!! eu não tenho mais pai”, nossa isso me fez pensar no quanto a vida é frágil e como deve ser difícil perder o pai, meu Deus, me senti tão culpada por hoje ter sido malcriada com o meu, mesmo porque ele é o melhor pai do mundo inteiro e está sempre me ajudando em tudo que eu preciso... E fiquei pensando como o ser humano é burro, só damos valor nas coisas depois que perdemos...

Quero me redimir a partir de hoje e valorizar muito mais tudo o que tenho e todas as pessoas que amo.
Eu sempre me considerei um pouco fria em relação à morte, nunca fui daquelas mais choronas em velórios e enterros, particularmente detesto os dois, uma coisa muito desesperadora, ver filhos inconformados com a morte dos pais, esposas desesperadas por perder o companheiro de tantos anos. Sempre fui da turma que fica no cantinho conversando sobre outras coisas.

Nos últimos anos algumas pessoas bem queridas se foram, algumas de forma mais rápida e inesperada e outras depois de muito sofrimento, finalmente descansaram.

Acho que uma das mortes mais estúpidas e que toda a família ficou muito chocada foi a do meu tio, irmão do meu pai que faleceu, de repente, morreu eletrocutado... Foi muito triste e desolador ver a esposa e os filhos desesperados.

Ontem outro tio muito querido nos deixou, tio Martinho, como todos os sobrinhos o chamavam, me lembro dele sempre muito alegre e divertido, quando passávamos férias de final do ano na casa dele, ele sempre fazia questão de nos levar à praia, á sorveterias e na casa de parentes que como quase nunca víamos era sempre um passeio muito divertido.

Me lembro de quando moramos por um período curto na casa dele eu minha mãe e minha irmã, foi no início de quando mudamos para São Luís e meu pai ficou em Sp por um tempo até arrumar tudo aqui, durante esse período ele foi nosso “tio e pai”, estava sempre rindo e fazendo piada de alguma coisa.

Há uns 8 anos mais ou menos ele adoeceu, teve um derrame e ficou muito abalado física e emocionalmente falando e nos últimos meses estava praticamente vegetando, vivendo, ou melhor sobrevivendo.

Estranho, mas não tenho lembranças dele doente, nesses anos em que ele esteve doente eu o vi poucas vezes, mas nem parecia à mesma pessoa, talvez por isso eu tenha bloqueado essa imagem e tenha guardado a imagem dele sadio.

Ontem ele descansou e espero sinceramente que Deus o tenha acolhido e tenha perdoado todos os seus pecados e que agora ele esteja muito bem e sem nenhuma dor ou arrependimento.

Eu hoje falei com a filha dele e apesar de saber que ele descansou, ela me disse uma frase que fiquei pensando: “Agora é pra valer!! eu não tenho mais pai”, nossa isso me fez pensar no quanto a vida é frágil e como deve ser difícil perder o pai, meu Deus, me senti tão culpada por hoje ter sido malcriada com o meu, mesmo porque ele é o melhor pai do mundo inteiro e está sempre me ajudando em tudo que eu preciso... E fiquei pensando como o ser humano é burro, só damos valor nas coisas depois que perdemos...

Quero me redimir a partir de hoje e valorizar muito mais tudo o que tenho e todas as pessoas que amo.
Eu sempre me considerei um pouco fria em relação à morte, nunca fui daquelas mais choronas em velórios e enterros, particularmente detesto os dois, uma coisa muito desesperadora, ver filhos inconformados com a morte dos pais, esposas desesperadas por perder o companheiro de tantos anos. Sempre fui da turma que fica no cantinho conversando sobre outras coisas.

Nos últimos anos algumas pessoas bem queridas se foram, algumas de forma mais rápida e inesperada e outras depois de muito sofrimento, finalmente descansaram.

Acho que uma das mortes mais estúpidas e que toda a família ficou muito chocada foi a do meu tio, irmão do meu pai que faleceu, de repente, morreu eletrocutado... Foi muito triste e desolador ver a esposa e os filhos desesperados.

Ontem outro tio muito querido nos deixou, tio Martinho, como todos os sobrinhos o chamavam, me lembro dele sempre muito alegre e divertido, quando passávamos férias de final do ano na casa dele, ele sempre fazia questão de nos levar à praia, á sorveterias e na casa de parentes que como quase nunca víamos era sempre um passeio muito divertido.

Me lembro de quando moramos por um período curto na casa dele eu minha mãe e minha irmã, foi no início de quando mudamos para São Luís e meu pai ficou em Sp por um tempo até arrumar tudo aqui, durante esse período ele foi nosso “tio e pai”, estava sempre rindo e fazendo piada de alguma coisa.

Há uns 8 anos mais ou menos ele adoeceu, teve um derrame e ficou muito abalado física e emocionalmente falando e nos últimos meses estava praticamente vegetando, vivendo, ou melhor sobrevivendo.

Estranho, mas não tenho lembranças dele doente, nesses anos em que ele esteve doente eu o vi poucas vezes, mas nem parecia à mesma pessoa, talvez por isso eu tenha bloqueado essa imagem e tenha guardado a imagem dele sadio.

Ontem ele descansou e espero sinceramente que Deus o tenha acolhido e tenha perdoado todos os seus pecados e que agora ele esteja muito bem e sem nenhuma dor ou arrependimento.

Eu hoje falei com a filha dele e apesar de saber que ele descansou, ela me disse uma frase que fiquei pensando: “Agora é pra valer!! eu não tenho mais pai”, nossa isso me fez pensar no quanto a vida é frágil e como deve ser difícil perder o pai, meu Deus, me senti tão culpada por hoje ter sido malcriada com o meu, mesmo porque ele é o melhor pai do mundo inteiro e está sempre me ajudando em tudo que eu preciso... E fiquei pensando como o ser humano é burro, só damos valor nas coisas depois que perdemos...

Quero me redimir a partir de hoje e valorizar muito mais tudo o que tenho e todas as pessoas que amo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

JORNAL NACIONAL DO AMOR

Não sei se vcs se lembram, mas no meu último post citei esse artigo e agora achei na internet e resolvi compartilhar, muito bom...

Antes que eu esqueça obrigada meninas pelos comentários, como diria a Guria: "Me emocionei" ...

beijos e boa Leitura...

JORNAL NACIONAL DO AMOR Xico Sá

Ali nas primeiras horas da noite bate aquela necessidade física inadiável de contar como foi o dia. Contar e ao mesmo tempo receber notícias tuas. Seja um épico, um feito memorável, seja uma coisa à toa, um carro na poça que quase te molha todinha, um chato que te pegou para Cristo, um chefe maluco, os comentários sobre o tempo, ainda bem que choveu, meu bem, a noite está ótima para tomar um vinho, para dizer aquelas coisas que não se dizem para qualquer uma. Sobe a vinheta, sonoplastia, é o Jornal Nacional do Amor que começa agora, um dos momentos nobres de ter alguém na vida, conta lá que eu conto cá, e haja narrativas.
Ter alguém para contar teu dia é melhor que sexo, melhor que férias, melhor que pizza aos domingos, melhor que lamber os beiços com petit-gateau na sobremesa, melhor que doce de leite, melhor que tudo na vida, é tão bom quanto peru de Natal e champanhe de réveillon, tão nobre como brinde nos primeiros jantares fora com aquela nossa nova promessa de felicidade. Contar para um amigo é diferente, contar para um irmão é outra história, contar para a vizinha é roubada, contar só serve, amiga, se for à boquinha da noite, e se for para a mulher que habita, sem pagar prestações, sem aluguel ou fi ança, a Cohab ou o condomínio de luxo das nossas existências. O Jornal Nacional do Amor não tem mentiras de graça, somente mentiras sinceras, aquelas que melhoram as coisas, que levantam a bola, que restauram a lua-de-mel no auge, aquela lua-de-mel na praia, a rede na varanda, a boa safadeza depois de muito sol quente, o jantar repleto DO AMOR de beijos, aquele céu de Bilac, ora direis, aquela cachaça, sustança, e os lençóis de cambraia bordados, letras barrocas, “até que a morte vos separem”. Na alegria ou na tristeza, contar o dia é a melhor das artes de estar juntos. Do amor e suas leseiras incríveis, suas breguices, porque todo amor é brega, assim como todas as cartas amorosas são ridículas; só os cults e metidos não amam, não aprenderam nem mesmo com os brutos de Shane e de outros belos faroestes. Do amor, seu Sthendal, nós nunca enchemos a barriga. Uma fome de viver sem fi m, um apetite devorador de todas as calorias; sem medo de gordurinhas ou outras possíveis frescuras. “Ai, amor, estou tão cansada, meio enjoada, acho que vou menstruar”, ela diz, bem linda, ainda na rua. “Você me agüenta mesmo assim?”, ela completa. No que o homem responde com um lindo plágio da Legião Urbana do Renato Russo: “Você me conta como foi seu dia/ E a gente diz um p’ro outro:/ – Estou com sono, vamos dormir!” Contar sempre, porque até nossos silêncios dentro de casa deixam ecos que viram legendas para sonhos coloridos e manhãs cheias de amor e pés sobre pés debaixo da mesa. Vamos gastar com decência e devoção o amor no auge, porque depois é depois e na vida tudo passa.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Fim de uma era...

A era dos 20

É engraçado, agora que completei 29 anos acabei de perceber que uma era está terminando na minha vida e outra irá começar, talvez seja a hora de entrar na vida “adulta” de verdade. Rssss

Como uma mulher de quase 30, estou bem feliz e realizada. Olhando para trás sinto saudades de pessoas que passaram pela minha vida e ficaram tempo suficiente para me fazer feliz.

Os meus 29 começaram tão bem, mas tão bem que se continuar assim estou feita!!!... Comemorei e principalmente bebemorei com amigos queridos, afinal é o fim de uma era.

Essa fase foi marcada por grandes paixões, algumas eu diria que avassaladoras e que me fizeram chorar feito uma criança que perdeu a chupeta rsssss e quem me conhece sabe que não havia essa história de chorar no travesseiro, nele também, mas, muitas vezes chorei na rua, no metrô rssss, mas estou aqui viva para contar a história... Com algumas cicatrizes claroooo, umas quase apagadas outras bem marcadas, mas muito bem, obrigada. Cada uma dessas paixões foi fundamental para o meu aprendizado e crescimento.

Mas cheguei a uma triste conclusão também, eu nunca disse “Eu te amo”, nunca amei nenhum dos “caras” que passaram pela minha vida, afinal, acredito que o amor deva ser algo muito diferente do que eu já senti, tive muitas paixões, agora amor mesmo pra valer, não. Isso fez com que me questionasse, será que tenho algum bloqueio?

Afinal a maioria dos mortais com quase 30 já disseram “Eu te amo”, né? Ou não...
Bom, nesses últimos dias que antecederam o meu aniversário de 29 anos me questionei sobre algumas coisas, dentre elas sobre a minha solteirisse convicta e decidi que finalmente quero namorar, já que meu último namoro sério foi aos 16 anos, não sei se foi tão ruim que me traumatizei e não quis mais brincar disso ou se eu quis aproveitar a vida adoidado rssss, ou ainda se os homens que passaram pela minha vida não valiam a pena e como os que eu quis não me quiseram resolvi que deixar como estava.

Mas percebam como o universo está conspirando a meu favor, na última sexta-feira, 23, foi o casamento de uma grande amiga e eu fui e pasmem: EU PEGUEI O BUQUÊ DA NOIVAAAAAA, gostaria só de deixar muito claro que não fiz nenhum esforço e nem me esbofeteei com nenhuma solteirona para pegá-lo rsssss. E é claro, que com todo mundo que eu comento dizem: Ai é um sinal, bla bla, bla. Na verdade, não sei se foi um sinal, o que sei é que realmente quero namorar e quero conhecer um cara legal que esteja na mesma VIB.

Coincidência ou não, hoje estou eu vindo, linda no meu fretado e lendo a revista Uma e chego ao artigo do Chico Sá, que adoro, e o título era: “Jornal Nacional do Amor”, comecei a ler, o texto fala de como é bom se ter um amor para dividir o dia, tudo o que aconteceu ou simplesmente receber aquele abraço no fim do dia. Bom duas frases do texto me deixaram molinhas rsss : “Ai, amor estou tão cansada, meio enjoada, acho que vou menstruar”, ela diz linda ainda na rua, “ Você me agüenta mesmo assim”? E o homem responde fazendo um plágio de uma música do Legião Urbana: “Você me conta como foi o seu dia/ e a gente diz um pro outro/ estou com sono, vamos dormir”. http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/46961/ vejam esse videozinho é lindo...

Bom, né!!!! precisoooooo dizer mais alguma coisa? Fofo não? Quero alguém para compartilhar o meu dia, tenha ele sido bom ou ruim, quero um namoradinho que queira ir ao parque fazer piquenique e ler um livro na grama, quero beijos hollywoodianos, preciso de alguém divertido, com senso de humor aguçado, afinal, não quero aqueles caras malas reclamando de tudo...

Mas aí, pensando nisso, descobri outra coisa, eu não sei namorar, eu não sei como agir, isso pode ser um problema, ou não por outro lado, pensando bem, esse fato pode ser a solução, afinal posso criar o meu namoro, sem essas regras pré-estabelecidas que todo mundo faz igual. Por exemplo: Tem que ser doce, sem ser melado, sem brigas e sim discussões inteligentes, não precisa gostar de tudo que eu gosto, mesmo porque não vou gostar de tudo o que ele gosta, mas tem que saber ceder de vez em quando, quero alguém que me surpreenda e que me faça sorrir mesmo quando eu quiser chorar, uau me superei na breguice dessa frase rsss, mas afinal, minha gente, o amor é brega!!!!! Quero que ele me diga breguices todos os dias, faça o meu coração acelerar e me faça ver borboletas azuis. Rssss

Mas principalmente, muito importante, preciso de alguém seguro e que saiba o que quer.

Bom acho, que é isso... E pasmem novamente... Nem estou na TPM para estar tão “docinha” estou em uma VIB boa e pronto...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Be continued... Vida Simples

Estou terminando bem a semana, afinal é o segundo post em um único dia... rsss
Essa foi uma semana bem complicadinha afinal a temida e odiada TPM chegou com tudo e eu fiquei bem chatinha nos últimos dias, “chatinha” é até bondade minha, fiquei intragável... ok eu sei, pelo menos admito, mas hoje as coisas já começaram a melhorar e resolvi dar uma atenção ao meu Blog lindo que estava completamente abandonado...

E relendo alguns posts vi que o ano passado ele foi meu muro das lamentações, afinal estava apaixonada e não fui correspondida... OK ano novo vida nova certo? Isso mesmo, comecei o ano ainda apegada a esse sentimento que não me fez nada bem e devo confessar que quando estou muito carente ainda acho que gosto dele, mas no fundo acho que é só carência mesmo, afinal vamos combinar ele nem lembra da minha pobre existência ...

Mas decidi que quero alguém para me fazer feliz, me fazer sorrir, me mandar flores... Enfim não quero mais ser mulher moderna, perfeita, a própria mulher maravilha, quero ser romântica e pedir colo quando eu quiser, sem ter que pensar ai ele vai me achar uma boba, ema ema que ache, cansei de ser durona e tem uma coisa muito muito importante, me aceite como eu sou, afinal já passei da idade de fazer tipo, né?

Tudo bem, acho que tudo isso junto pode ser uma overdose e talvez eu desista antes mesmo de começar, mas sabe o pensamento do livro e do filme The Secret? Pois é vou tentar colocar em prática, mas quero alguém simples, que não precise de manual de instruções e nem traga uma caixinha com surpresas desagradáveis, de preferência que não venha cheio de traumas de relacionamentos anteriores e que por favor não seja um desses frouxos que somem sem dizer uma palavra... E nos deixam feito idiotas...
Ou ainda tem aqueles que “não cagam e nem saem da moita” (perdão pelo palavreado chulo), mas é exatamente isso, que saco não sabem dizer “Olha foi um prazer, mas não deu certo”.

Hoje li mais uma vez a coluna do meu querido Chico Sá e ele escreveu um artigo sobre esse machos frouxos...
Segue abaixo o texto, se divirtam...
Bjs
PS: Meninos, por favor, deixem seus depoimentos e me contem porque vcs fazem isso heim? heim? Rssss

TEMPO DE HOMENS FROUXOS
Xico Sá

“Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!” Encontro minha amiga A. no nosso bar predileto, aqui em São Paulo, e ela vai logo anunciando – com o teimoso bom humor que a acompanha até mesmo nas pequenas tragédias cotidianas – os últimos ocorridos no capítulo amoroso. Sempre tem boas histórias e uma mania louca de escolher uma música, normalmente Chico Buarque, para começar a contar suas sagas românticas.
Chico tem um vasto elenco de personagens femininos e incorpora as dores e delícias das mulheres, ela escolhe no capricho, no ponto. Fácil, fácil. “Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!”, ela repete o refrão do Samba do grande amor. Essa música nem é protagonizada por uma fêmea, e sim por um homem desiludido do amor, mas, segundo ela, é a crônica acabada da sua situação no momento. “Não só do momento, é o hino dos últimos anos”, observa, riso solto de sempre. Que sofrimento é esse com essas gargalhadas todas?
A moça é assim mesmo. Não tem jeito. E olhe que nem pediu caipiroscas de frutas vermelhas nesse dia, fi cou apenas no chope mesmo. “Morrer dessa vez é que não vou”, receita. “Ih, estou escaldada, meu amigo”.
O que A. me contou é uma das coisas que mais escuto das minhas amigas nos últimos tempos.
E olhe que sou conselheiro, cupido e ouvidor geral de muitas. “Sua carteira de desesperadas é grande”, ela mesma tira uma boa onda sobre um ofício que desenvolvo com gosto e curiosidade desde os verdes anos – quando sequer sabia o que era uma mulher para valer. A amiga deparou-se com mais um desses homens que prometem, ensaiam, jogam um charme, cultivam, cantam de galo... e, sem dizer nada, tomam o clássico chá de sumiço. Um personagem típico dos nossos tempos. “Por essas e por outras é que agora prefi ro um bom canalha a um homem frouxo”, prega a amiga, conquistando rapidinho o apoio da mesa feminina ao lado. “Um canalha pelo menos me pega com gosto e temos noites deliciosas.” Defende a tese e emenda, riso desavergonhado: “Passava um verão a água e pão, dava o meu quinhão pro grande amor, mentira!”.
É leitoras, é tempo de homem frouxo, que corre mesmo diante da possibilidade de uma história mais densa e afetiva. Não sabem o que estão perdendo. A começar pela minha amiga cantante, belo exemplar da raça, no auge dos seus 36, boa conversa, boa lábia e um humor capaz de tornar o mais nublado dos dias no dia mais alegre e comovente para o cara que estiver ao seu lado. Sorte desse homem!
Xico Sá, escritor e jornalista, colunista de UMA, é autor de Catecismo de Devoções, Intimidades & Pornografi as, entre outros livros.

Vida Simples

Bom, pra variar faz um tempão que não escrevo, mas junte um pouco de preguiça e falta de inspiração e pronto... Lá se foram 3 meses. rsss

Hoje estava fuçando em sites de revistas e li uma reportagem que achei ótima e resolvi compartilhar. A matéria fala de como simplificar a vida e tem alguns depoimentos e dicas de pessoas que mudaram e especialistas dando dicas de como começar a fazer essas pequenas mudanças.

Como alguns sabem mudei de emprego e agora estou trabalhando no Broklin, mas como moro na Zona Leste, se viesse de transporte público já ia chegar cansada, de carro... nossaaaa ia passar horas no trânsito e gastar uma bica com gasolina e estacionamento, bom optei pelo fretado, foi a melhor coisa que fiz, venho dormindo e volto lendo ou dormindo rsss. Claro que se eu viesse de carro teria a comodidade de ir visitar os amigos ou marcar baladinhas ou happy hours com muito mais freqüência e teria a facilidade do carro para voltar para casa, mas percebi que não precisava deixar de fazer nada disso e tenho me virado muito bem. Um exemplo disso foi a última sexta-feira, que resolvemos fazer um happy hour e eu perdi o último fretado que passa pela Berrine por volta de 21h, mas foi tão divertido que eu nem liguei. Por volta de 23h lá estava eu caminhando para a Berrine para pegar qualquer ônibus que me deixasse em qualquer metrô.

Deu tudo certo, apesar de estar uma noite fria e eu ter ido trabalhar com um sapato salto 15, me senti como as meninas do Sexy and City andando de salto pelas ruas de Manhattan rsss. Essa semana também fui encontrar com duas amigas na Vila Madalena e fui de trem e deu tudo certo... Estou aprendendo a ter uma vida mais simples e sem depender tanto do carro. Mas chega de papo e vamos a matéria... Espero que gostem...

Segue o link:
http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/066/grandes_temas/conteudo_276271.shtml?pagina=0 para quem quiser ler inteira para quem preferir coloquei um trecho. bjs

Ponto de suficiência


Simplicidade significa eliminar distrações triviais, tanto materiais como imateriais, e focar no essencial o que quer que isso signifique para cada um, afirma Duane Elgin. É aí que está o pulo do gato, a chavinha de ouro. Mas como é difícil decidir o que é essencial! O pior é que, como diz Jorge Mello, um dos maiores divulgadores da simplicidade voluntária no Brasil, essa constatação não é transferível.
Mas, calma, existem alguns caminhos. Vamos começar pelas necessidades básicas. Do que você precisa para viver com dignidade e certo conforto? Casa, roupa, comida, saúde, educação e acesso à cultura certamente estarão na lista. Se essas necessidades estiverem supridas, do que mais você não abriria mão? O Jorge, por exemplo, de presentear pessoas. O Paulo Roberto, de almoçar ao menos uma vez por semana em um restaurante vegetariano de Niterói considerado caro. É essencial para mim, para meu corpo, estar bem, para eu me sentir satisfeito, saciado, diz. São os pequenos luxos a que todos nós temos direitos e que fazem a vida ficar muito melhor.
Em seu livro Dinheiro e Vida, Vicki Robin apresenta um gráfico que relaciona satisfação e dinheiro despendido. O gráfico faz uma curva ascendente, passando pelas necessidades básicas, algum conforto e pequenos luxos (sem exageros), até chegar ao ponto de suficiência quando os luxos passam dos limites, a curva começa a descer, pois a relação entre dinheiro e satisfação já não vale a pena. O ponto de suficiência seria o ideal para quem quer ter uma vida simples, mas longe da privação ou do sofrimento pois isso não tem nada a ver com simplicidade.
Quando aluno de Gandhi, Richard Gregg, o primeiro a falar em simplicidade voluntária, ainda em 1936, disse ao mestre que era fácil para ele abrir mão de muitas coisas, mas que queria manter seus vários livros. Gandhi respondeu: Então, não abra mão deles. Enquanto você obtiver ajuda interior e conforto de qualquer coisa, você deve conservá-la. Se você abrir mão dela num ato de austeridade e sacrifício, continuará querendo-a de volta e esse querer insatisfeito lhe trará problemas. Por isso, não tente eliminar nada de sua vida arbitrariamente. Faça uma lista com os itens que o levariam ao ponto de suficiência, nem mais nem menos. Antes de eliminar qualquer coisa, teste. Será que preciso mesmo do forninho e do microondas? Fique uma semana sem usar um deles e veja o que acontece. Você pode ter boas surpresas.
O arquiteto Max Gosslar teve um carro por três anos. Depois que se mudou para uma região mais central de São Paulo, passou a usar mais o transporte público e vendeu o veículo. Não vou dizer que não reclamo, faz falta, principalmente à noite e nos fins de semana. Mas, em termos financeiros, não valia. Daria um gasto médio de 700 reais por mês, diz Max. Nesse caso, a satisfação não era proporcional ao dinheiro despendido. Bárbara Monteiro sempre usou a bicicleta e, raramente, ônibus e metrô como transporte. Foram 35 anos indo para o trabalho e a faculdade de magrela até que... Comprei um carro na semana passada, nem sei como vai ser quando ele chegar, disse. Bárbara adora viajar nos fins de semana, pois tem necessidade de estar em contato com a natureza. Mas apertava o coração deixar o cachorro e o gato para trás. Queria levá-los, mas era sempre a saia justa de colocar os bichos no carro dos amigos e no ônibus não era nem permitido.
Moral da história: as necessidades mudam porque as pessoas mudam e os contextos mudam. Então, a pergunta a se fazer é: o que é essencial para este singular que sou (não para meu vizinho ou para meu chefe) na minha vida atual? Coloque-se esta questão constantemente e faça as adaptações necessárias. O ponto de suficiência não é estático, é mutante. Existe um critério, mas esse critério é vivo, diz Jorge Mello.


Prazer de viver
A americana Cecile Andrews, autora do livro The Circle of Simplicity (O círculo de simplicidade, sem tradução no Brasil), afirma que temos que gastar nosso tempo com coisas e pessoas que nos dão energia, e não com as que nos tiram energia. Ela cita uma técnica de outro autor, Alan Lakein, que diz que temos de dividir nossas tarefas de acordo com a prioridade em A, B e C. Até aí, nada de novo. O interessante é que ele propõe que, uma vez que você detecte quais são seus Cs aquilo que suga sua energia , você deve deixar de fazêlos pelo máximo de tempo possível. Cecile, por exemplo, descobriu que lavar o carro semanalmente estava na categoria C para ela. Então, passou a adiar a tarefa o quanto pode. Aí, eu vou limpá-lo agradecida por todo o tempo que economizei, diz.
Independentemente da conclusão a que você chegue, não faça mudanças bruscas. Sua vida tem muito setores. Escolha apenas um e comece devagar, para que simplificar a vida não se torne um complicador, diz Jorge Mello. É a partir de mudanças pequenas na casa, no meio de transporte, na alimentação, na relação com os vizinhos que podem surgir grandes transformações. Foi assim com o Jorge, com o Paulo Roberto, com a Elaine. Acredite, eles já enfiaram os pés pelas mãos. O Paulo chegou a se mandar para uma praia deserta, até que uma ponte quebrou na estrada e ele passou a demorar sete horas para chegar até a universidade, onde dava aulas duas vezes por semana. Resultado: voltou correndo para a cidade.
As mudanças precisam ser graduais. Antes de abandonar os cargos administrativos em uma escola e ficar apenas como professora, Cecile Andrews tirou uma espécie de ano sabático, em que ficou apenas lecionando para ver como se sentiria. Há notícias de pessoas que conseguiram negociar redução de carga horária e salário, ou que acumulam a jornada semanal em quatro dias. O artista plástico Cláudio Spínola se dedica quatro horas diárias a fazer pão para vender, o restante de quase toda sua renda vem do aluguel dos quartos sobressalentes em sua casa. Também há aqueles que não reduziram a jornada de trabalho, mas se impuseram um compromisso gostoso como almoçar toda quarta-feira com a filha, aconteça o que acontecer.
Há muitas pequenas atitudes que se podem tomar para simplificar a vida e fortalecer o espírito de comunidade, sem precisar ir para uma ecovila. A bióloga Rita Mendonça se mudou para uma casa maior, assim pôde montar sua empresa na edícula. Contratou uma cozinheira que faz almoço diariamente para ela e sua equipe. Eles fazem um rodízio: periodicamente, uma pessoa vai comprar os mantimentos. Na planilha, todo mundo pode colocar um bocado de coisas de que precisa para a própria casa, para aproveitar a viagem do colega ao mercado. Os legumes e verduras orgânicos são entregues na porta. Nosso almoço é um momento de partilha, de convivência, diz Rita. Outra idéia inspiradora é a dos vizinhos que se revezam para cozinhar. Cada dia um entrega uma marmitinha na casa do outro. Já Cecile Andrews prefere jantar em um café perto de casa assim, encontra pessoas e desfruta do sentimento de comunidade. Em seu livro, conta que, quando ela e o marido resolvem cozinhar em casa, acabam se irritando e que comer fora é mais barato que um divórcio.
Surgidas na Dinamarca e hoje espalhadas pela Europa, América do Norte e Oceania, as cohousings, comunidades em que cada família tem sua casa, mas também compartilha espaços comuns com os vizinhos, podem nos inspirar de várias formas, pois possibilitam uma vida mais sustentável e colaborativa. Um exemplo é o uso comum da caixa de ferramentas ou até de carros e bicicletas.
Se ainda não dá para você compartilhar o carro com o vizinho, pode ao menos emprestá-lo para o irmão, em vez de deixá-lo o dia todo no estacionamento. Isso o ajudaria a entrar no rol dos bons materialistas, aqueles que entenderam que dinheiro é tempo e simplificaram de vez a vida.
PARA SABER MAIS
LIVROSSimplicidade Voluntária,Duane Elgin, CultrixDinheiro e Vida,Joe Dominguez e Vicki Robin, CultrixWalden Ou A Vida nos Bosques,Henry D. Thoreau, Ground
Conheça os sites de simplicidade voluntária

terça-feira, 25 de março de 2008

Ceticismo em relação ao amor...

Ceticismo em relação ao amor...

È engraçado como a cada desilusão amorosa me sinto cética em relação ao amor e aos homens não consigo me entregar e muito menos confiar...
Minha fase agora é sexo sem compromisso ou amor e sim apenas para satisfazer os meus desejos físicos e psíquicos rsss.
Depois de um longo inverno, digo inverno porque foram dias frios, dias
cinzas em que o travesseiro enxugou muitas lágrimas derramadas por um alguém que realmente hoje eu vejo que não valeu a pena, não valeu a pena não somente por esse amor não ter sido correspondido, mas tb por eu ter me sentido tantas vezes desvalorizada e deixada de lado... Mas há alguns defuntos que não valem uma vela rsss Acabou finalmente me libertei desse “amor”, na verdade nunca foi amor, no começo foi a vontade de conhecer o novo e depois acho que virou costume e até obsessão, mas passou e hoje me sinto tão descrente do amor e dos clichês que as pessoas acreditam e vivem dizendo como: o amor da minha vida ou o homem da minha vida, isso existe? Sinceramente cada vez mais acho que não, vivemos momentos intensos, mas será que alguém é capaz de amar a mesma pessoa por toda a vida? Não acredito nisso, quem sabe um dia volte a postar e eu me surpreenda dizendo: “Encontrei o homem da minha vida”... rsss
Por enquanto quero me divertir e aproveitar os momentos bons de sexo casual e só!!! sem envolvimento e principalmente sem amor, sem paixão... amizade?rsss quem sabe é uma opção...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A lenda da Fênix

E 2008 chegou e com ele todas as nossas esperanças renovadas de esse seja o melhor ano das nossas vidas, bom da minha eu sei que será!!!
Li esse texto e achei que seria uma ótima forma para começarmos o ano...
Bjs e que 2008 seja o melhor ano das nossas vidas...

Fênix, a arte do renascimentopor Valter Cichini Junior

Conta a lenda que a Fênix é um pássaro mítico que quando morre entra em autocombustão e após algum tempo renasce das próprias cinzas. Essa fascinante ave teria também o poder de transportar grandes cargas, havendo histórias sobre ela carregar até um elefante. Seu corpo revestido de penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas - as cores do sol nascente - e com tamanho aproximado de uma águia ou um pouco maior, compunham sua aparência. Alguns escritores gregos dizem que seu ciclo de vida é de 500 anos, mas há quem diga também que esse ciclo gira em torno de 97.200 anos. Ao se aproximar da morte a ave confecciona um ninho perfumado onde vai se consumir em chamas.A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses, e em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim. Na arte cristã, por exemplo, a fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.Apesar da fênix ser um mito nós o vivemos muitas e muitas vezes em nosso caminho e essa vivência se traduz em um ciclo que chamamos de ano. Nossa vivência em fênix não tem 500 ou 97.200 anos, mas 12 meses e existem “ritos de passagem” que simbolizam a autocombustão: são conhecidos como festas de final de ano. Quando entramos nos mês de dezembro nos aproximamos dessa morte simbólica que tem seu renascimento logo após a festa de ano novo. Essas festas acabam nos impondo um momento de reflexão. É justamente nesse período que reavaliamos tudo aquilo que fizemos e conquistamos, que pesamos o que ambicionávamos e o que concretizamos. Realizar essa avaliação causa um misto de sentimentos: alegrias e satisfações pelas conquistas e também tristeza ou decepção por aquilo que almejamos mas que não foi possível materializarmos por qualquer motivo que seja.No primeiro momento uma melancolia paira sobre nós, uma melancolia que também tem sua função, que é necessária e faz parte da jornada. Ela nos deixa reflexivos, interiorizados, ou seja, ela nos deixa em um estado propício para refletir sobre nossa caminhada, nos colocando em contato direto com todo o caminho que já percorremos.Entretanto esse sentimento apresenta um antídoto: a festa de virada de ano. É no momento da contagem regressiva, quando todos estão focados num único pensamento, que se manifesta o mito da fênix. A explosão dos fogos nos traz a sua característica de renovação; é o próprio renascer das cinzas. E então, ao mesmo tempo em que nos condenamos com severidade, sentimos que essa condenação fica para trás, pois já começamos o caminhar em um novo ciclo, vislumbramos com os olhos brilhando objetos e desejos, enchemos a mente de planos e o coração de esperança.Nesse momento vivemos o mito da fênix intensamente: o que ficou no ciclo passado entra em combustão, nosso cansaço se consome nesse fogo e tudo aquilo que queremos deixar para trás se transforma em cinzas e, então, nos enchemos de força, de esperança, de planos e de projetos. Nosso coração se renova e produzimos o momento mais belo desse ciclo ressurgindo completamente renovados para trilhar nosso caminho.Que cada um de nós possa se valer dessa oportunidade oferecida usando o aprendizado das experiências vividas, se preparando para a nova jornada com o entusiasmo de um jovem cheio de sonhos somados à sabedoria de um ancião.