Não sei se vcs se lembram, mas no meu último post citei esse artigo e agora achei na internet e resolvi compartilhar, muito bom...
Antes que eu esqueça obrigada meninas pelos comentários, como diria a Guria: "Me emocionei" ...
beijos e boa Leitura...
JORNAL NACIONAL DO AMOR Xico Sá
Ali nas primeiras horas da noite bate aquela necessidade física inadiável de contar como foi o dia. Contar e ao mesmo tempo receber notícias tuas. Seja um épico, um feito memorável, seja uma coisa à toa, um carro na poça que quase te molha todinha, um chato que te pegou para Cristo, um chefe maluco, os comentários sobre o tempo, ainda bem que choveu, meu bem, a noite está ótima para tomar um vinho, para dizer aquelas coisas que não se dizem para qualquer uma. Sobe a vinheta, sonoplastia, é o Jornal Nacional do Amor que começa agora, um dos momentos nobres de ter alguém na vida, conta lá que eu conto cá, e haja narrativas.
Ter alguém para contar teu dia é melhor que sexo, melhor que férias, melhor que pizza aos domingos, melhor que lamber os beiços com petit-gateau na sobremesa, melhor que doce de leite, melhor que tudo na vida, é tão bom quanto peru de Natal e champanhe de réveillon, tão nobre como brinde nos primeiros jantares fora com aquela nossa nova promessa de felicidade. Contar para um amigo é diferente, contar para um irmão é outra história, contar para a vizinha é roubada, contar só serve, amiga, se for à boquinha da noite, e se for para a mulher que habita, sem pagar prestações, sem aluguel ou fi ança, a Cohab ou o condomínio de luxo das nossas existências. O Jornal Nacional do Amor não tem mentiras de graça, somente mentiras sinceras, aquelas que melhoram as coisas, que levantam a bola, que restauram a lua-de-mel no auge, aquela lua-de-mel na praia, a rede na varanda, a boa safadeza depois de muito sol quente, o jantar repleto DO AMOR de beijos, aquele céu de Bilac, ora direis, aquela cachaça, sustança, e os lençóis de cambraia bordados, letras barrocas, “até que a morte vos separem”. Na alegria ou na tristeza, contar o dia é a melhor das artes de estar juntos. Do amor e suas leseiras incríveis, suas breguices, porque todo amor é brega, assim como todas as cartas amorosas são ridículas; só os cults e metidos não amam, não aprenderam nem mesmo com os brutos de Shane e de outros belos faroestes. Do amor, seu Sthendal, nós nunca enchemos a barriga. Uma fome de viver sem fi m, um apetite devorador de todas as calorias; sem medo de gordurinhas ou outras possíveis frescuras. “Ai, amor, estou tão cansada, meio enjoada, acho que vou menstruar”, ela diz, bem linda, ainda na rua. “Você me agüenta mesmo assim?”, ela completa. No que o homem responde com um lindo plágio da Legião Urbana do Renato Russo: “Você me conta como foi seu dia/ E a gente diz um p’ro outro:/ – Estou com sono, vamos dormir!” Contar sempre, porque até nossos silêncios dentro de casa deixam ecos que viram legendas para sonhos coloridos e manhãs cheias de amor e pés sobre pés debaixo da mesa. Vamos gastar com decência e devoção o amor no auge, porque depois é depois e na vida tudo passa.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
O Fim de uma era...
A era dos 20
É engraçado, agora que completei 29 anos acabei de perceber que uma era está terminando na minha vida e outra irá começar, talvez seja a hora de entrar na vida “adulta” de verdade. Rssss
Como uma mulher de quase 30, estou bem feliz e realizada. Olhando para trás sinto saudades de pessoas que passaram pela minha vida e ficaram tempo suficiente para me fazer feliz.
Os meus 29 começaram tão bem, mas tão bem que se continuar assim estou feita!!!... Comemorei e principalmente bebemorei com amigos queridos, afinal é o fim de uma era.
Essa fase foi marcada por grandes paixões, algumas eu diria que avassaladoras e que me fizeram chorar feito uma criança que perdeu a chupeta rsssss e quem me conhece sabe que não havia essa história de chorar no travesseiro, nele também, mas, muitas vezes chorei na rua, no metrô rssss, mas estou aqui viva para contar a história... Com algumas cicatrizes claroooo, umas quase apagadas outras bem marcadas, mas muito bem, obrigada. Cada uma dessas paixões foi fundamental para o meu aprendizado e crescimento.
Mas cheguei a uma triste conclusão também, eu nunca disse “Eu te amo”, nunca amei nenhum dos “caras” que passaram pela minha vida, afinal, acredito que o amor deva ser algo muito diferente do que eu já senti, tive muitas paixões, agora amor mesmo pra valer, não. Isso fez com que me questionasse, será que tenho algum bloqueio?
Afinal a maioria dos mortais com quase 30 já disseram “Eu te amo”, né? Ou não...
Bom, nesses últimos dias que antecederam o meu aniversário de 29 anos me questionei sobre algumas coisas, dentre elas sobre a minha solteirisse convicta e decidi que finalmente quero namorar, já que meu último namoro sério foi aos 16 anos, não sei se foi tão ruim que me traumatizei e não quis mais brincar disso ou se eu quis aproveitar a vida adoidado rssss, ou ainda se os homens que passaram pela minha vida não valiam a pena e como os que eu quis não me quiseram resolvi que deixar como estava.
Mas percebam como o universo está conspirando a meu favor, na última sexta-feira, 23, foi o casamento de uma grande amiga e eu fui e pasmem: EU PEGUEI O BUQUÊ DA NOIVAAAAAA, gostaria só de deixar muito claro que não fiz nenhum esforço e nem me esbofeteei com nenhuma solteirona para pegá-lo rsssss. E é claro, que com todo mundo que eu comento dizem: Ai é um sinal, bla bla, bla. Na verdade, não sei se foi um sinal, o que sei é que realmente quero namorar e quero conhecer um cara legal que esteja na mesma VIB.
Coincidência ou não, hoje estou eu vindo, linda no meu fretado e lendo a revista Uma e chego ao artigo do Chico Sá, que adoro, e o título era: “Jornal Nacional do Amor”, comecei a ler, o texto fala de como é bom se ter um amor para dividir o dia, tudo o que aconteceu ou simplesmente receber aquele abraço no fim do dia. Bom duas frases do texto me deixaram molinhas rsss : “Ai, amor estou tão cansada, meio enjoada, acho que vou menstruar”, ela diz linda ainda na rua, “ Você me agüenta mesmo assim”? E o homem responde fazendo um plágio de uma música do Legião Urbana: “Você me conta como foi o seu dia/ e a gente diz um pro outro/ estou com sono, vamos dormir”. http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/46961/ vejam esse videozinho é lindo...
Bom, né!!!! precisoooooo dizer mais alguma coisa? Fofo não? Quero alguém para compartilhar o meu dia, tenha ele sido bom ou ruim, quero um namoradinho que queira ir ao parque fazer piquenique e ler um livro na grama, quero beijos hollywoodianos, preciso de alguém divertido, com senso de humor aguçado, afinal, não quero aqueles caras malas reclamando de tudo...
Mas aí, pensando nisso, descobri outra coisa, eu não sei namorar, eu não sei como agir, isso pode ser um problema, ou não por outro lado, pensando bem, esse fato pode ser a solução, afinal posso criar o meu namoro, sem essas regras pré-estabelecidas que todo mundo faz igual. Por exemplo: Tem que ser doce, sem ser melado, sem brigas e sim discussões inteligentes, não precisa gostar de tudo que eu gosto, mesmo porque não vou gostar de tudo o que ele gosta, mas tem que saber ceder de vez em quando, quero alguém que me surpreenda e que me faça sorrir mesmo quando eu quiser chorar, uau me superei na breguice dessa frase rsss, mas afinal, minha gente, o amor é brega!!!!! Quero que ele me diga breguices todos os dias, faça o meu coração acelerar e me faça ver borboletas azuis. Rssss
Mas principalmente, muito importante, preciso de alguém seguro e que saiba o que quer.
Bom acho, que é isso... E pasmem novamente... Nem estou na TPM para estar tão “docinha” estou em uma VIB boa e pronto...
É engraçado, agora que completei 29 anos acabei de perceber que uma era está terminando na minha vida e outra irá começar, talvez seja a hora de entrar na vida “adulta” de verdade. Rssss
Como uma mulher de quase 30, estou bem feliz e realizada. Olhando para trás sinto saudades de pessoas que passaram pela minha vida e ficaram tempo suficiente para me fazer feliz.
Os meus 29 começaram tão bem, mas tão bem que se continuar assim estou feita!!!... Comemorei e principalmente bebemorei com amigos queridos, afinal é o fim de uma era.
Essa fase foi marcada por grandes paixões, algumas eu diria que avassaladoras e que me fizeram chorar feito uma criança que perdeu a chupeta rsssss e quem me conhece sabe que não havia essa história de chorar no travesseiro, nele também, mas, muitas vezes chorei na rua, no metrô rssss, mas estou aqui viva para contar a história... Com algumas cicatrizes claroooo, umas quase apagadas outras bem marcadas, mas muito bem, obrigada. Cada uma dessas paixões foi fundamental para o meu aprendizado e crescimento.
Mas cheguei a uma triste conclusão também, eu nunca disse “Eu te amo”, nunca amei nenhum dos “caras” que passaram pela minha vida, afinal, acredito que o amor deva ser algo muito diferente do que eu já senti, tive muitas paixões, agora amor mesmo pra valer, não. Isso fez com que me questionasse, será que tenho algum bloqueio?
Afinal a maioria dos mortais com quase 30 já disseram “Eu te amo”, né? Ou não...
Bom, nesses últimos dias que antecederam o meu aniversário de 29 anos me questionei sobre algumas coisas, dentre elas sobre a minha solteirisse convicta e decidi que finalmente quero namorar, já que meu último namoro sério foi aos 16 anos, não sei se foi tão ruim que me traumatizei e não quis mais brincar disso ou se eu quis aproveitar a vida adoidado rssss, ou ainda se os homens que passaram pela minha vida não valiam a pena e como os que eu quis não me quiseram resolvi que deixar como estava.
Mas percebam como o universo está conspirando a meu favor, na última sexta-feira, 23, foi o casamento de uma grande amiga e eu fui e pasmem: EU PEGUEI O BUQUÊ DA NOIVAAAAAA, gostaria só de deixar muito claro que não fiz nenhum esforço e nem me esbofeteei com nenhuma solteirona para pegá-lo rsssss. E é claro, que com todo mundo que eu comento dizem: Ai é um sinal, bla bla, bla. Na verdade, não sei se foi um sinal, o que sei é que realmente quero namorar e quero conhecer um cara legal que esteja na mesma VIB.
Coincidência ou não, hoje estou eu vindo, linda no meu fretado e lendo a revista Uma e chego ao artigo do Chico Sá, que adoro, e o título era: “Jornal Nacional do Amor”, comecei a ler, o texto fala de como é bom se ter um amor para dividir o dia, tudo o que aconteceu ou simplesmente receber aquele abraço no fim do dia. Bom duas frases do texto me deixaram molinhas rsss : “Ai, amor estou tão cansada, meio enjoada, acho que vou menstruar”, ela diz linda ainda na rua, “ Você me agüenta mesmo assim”? E o homem responde fazendo um plágio de uma música do Legião Urbana: “Você me conta como foi o seu dia/ e a gente diz um pro outro/ estou com sono, vamos dormir”. http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/46961/ vejam esse videozinho é lindo...
Bom, né!!!! precisoooooo dizer mais alguma coisa? Fofo não? Quero alguém para compartilhar o meu dia, tenha ele sido bom ou ruim, quero um namoradinho que queira ir ao parque fazer piquenique e ler um livro na grama, quero beijos hollywoodianos, preciso de alguém divertido, com senso de humor aguçado, afinal, não quero aqueles caras malas reclamando de tudo...
Mas aí, pensando nisso, descobri outra coisa, eu não sei namorar, eu não sei como agir, isso pode ser um problema, ou não por outro lado, pensando bem, esse fato pode ser a solução, afinal posso criar o meu namoro, sem essas regras pré-estabelecidas que todo mundo faz igual. Por exemplo: Tem que ser doce, sem ser melado, sem brigas e sim discussões inteligentes, não precisa gostar de tudo que eu gosto, mesmo porque não vou gostar de tudo o que ele gosta, mas tem que saber ceder de vez em quando, quero alguém que me surpreenda e que me faça sorrir mesmo quando eu quiser chorar, uau me superei na breguice dessa frase rsss, mas afinal, minha gente, o amor é brega!!!!! Quero que ele me diga breguices todos os dias, faça o meu coração acelerar e me faça ver borboletas azuis. Rssss
Mas principalmente, muito importante, preciso de alguém seguro e que saiba o que quer.
Bom acho, que é isso... E pasmem novamente... Nem estou na TPM para estar tão “docinha” estou em uma VIB boa e pronto...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Be continued... Vida Simples
Estou terminando bem a semana, afinal é o segundo post em um único dia... rsss
Essa foi uma semana bem complicadinha afinal a temida e odiada TPM chegou com tudo e eu fiquei bem chatinha nos últimos dias, “chatinha” é até bondade minha, fiquei intragável... ok eu sei, pelo menos admito, mas hoje as coisas já começaram a melhorar e resolvi dar uma atenção ao meu Blog lindo que estava completamente abandonado...
E relendo alguns posts vi que o ano passado ele foi meu muro das lamentações, afinal estava apaixonada e não fui correspondida... OK ano novo vida nova certo? Isso mesmo, comecei o ano ainda apegada a esse sentimento que não me fez nada bem e devo confessar que quando estou muito carente ainda acho que gosto dele, mas no fundo acho que é só carência mesmo, afinal vamos combinar ele nem lembra da minha pobre existência ...
Mas decidi que quero alguém para me fazer feliz, me fazer sorrir, me mandar flores... Enfim não quero mais ser mulher moderna, perfeita, a própria mulher maravilha, quero ser romântica e pedir colo quando eu quiser, sem ter que pensar ai ele vai me achar uma boba, ema ema que ache, cansei de ser durona e tem uma coisa muito muito importante, me aceite como eu sou, afinal já passei da idade de fazer tipo, né?
Tudo bem, acho que tudo isso junto pode ser uma overdose e talvez eu desista antes mesmo de começar, mas sabe o pensamento do livro e do filme The Secret? Pois é vou tentar colocar em prática, mas quero alguém simples, que não precise de manual de instruções e nem traga uma caixinha com surpresas desagradáveis, de preferência que não venha cheio de traumas de relacionamentos anteriores e que por favor não seja um desses frouxos que somem sem dizer uma palavra... E nos deixam feito idiotas...
Ou ainda tem aqueles que “não cagam e nem saem da moita” (perdão pelo palavreado chulo), mas é exatamente isso, que saco não sabem dizer “Olha foi um prazer, mas não deu certo”.
Hoje li mais uma vez a coluna do meu querido Chico Sá e ele escreveu um artigo sobre esse machos frouxos...
Segue abaixo o texto, se divirtam...
Bjs
PS: Meninos, por favor, deixem seus depoimentos e me contem porque vcs fazem isso heim? heim? Rssss
TEMPO DE HOMENS FROUXOS
Xico Sá
“Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!” Encontro minha amiga A. no nosso bar predileto, aqui em São Paulo, e ela vai logo anunciando – com o teimoso bom humor que a acompanha até mesmo nas pequenas tragédias cotidianas – os últimos ocorridos no capítulo amoroso. Sempre tem boas histórias e uma mania louca de escolher uma música, normalmente Chico Buarque, para começar a contar suas sagas românticas.
Chico tem um vasto elenco de personagens femininos e incorpora as dores e delícias das mulheres, ela escolhe no capricho, no ponto. Fácil, fácil. “Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!”, ela repete o refrão do Samba do grande amor. Essa música nem é protagonizada por uma fêmea, e sim por um homem desiludido do amor, mas, segundo ela, é a crônica acabada da sua situação no momento. “Não só do momento, é o hino dos últimos anos”, observa, riso solto de sempre. Que sofrimento é esse com essas gargalhadas todas?
A moça é assim mesmo. Não tem jeito. E olhe que nem pediu caipiroscas de frutas vermelhas nesse dia, fi cou apenas no chope mesmo. “Morrer dessa vez é que não vou”, receita. “Ih, estou escaldada, meu amigo”.
O que A. me contou é uma das coisas que mais escuto das minhas amigas nos últimos tempos.
E olhe que sou conselheiro, cupido e ouvidor geral de muitas. “Sua carteira de desesperadas é grande”, ela mesma tira uma boa onda sobre um ofício que desenvolvo com gosto e curiosidade desde os verdes anos – quando sequer sabia o que era uma mulher para valer. A amiga deparou-se com mais um desses homens que prometem, ensaiam, jogam um charme, cultivam, cantam de galo... e, sem dizer nada, tomam o clássico chá de sumiço. Um personagem típico dos nossos tempos. “Por essas e por outras é que agora prefi ro um bom canalha a um homem frouxo”, prega a amiga, conquistando rapidinho o apoio da mesa feminina ao lado. “Um canalha pelo menos me pega com gosto e temos noites deliciosas.” Defende a tese e emenda, riso desavergonhado: “Passava um verão a água e pão, dava o meu quinhão pro grande amor, mentira!”.
É leitoras, é tempo de homem frouxo, que corre mesmo diante da possibilidade de uma história mais densa e afetiva. Não sabem o que estão perdendo. A começar pela minha amiga cantante, belo exemplar da raça, no auge dos seus 36, boa conversa, boa lábia e um humor capaz de tornar o mais nublado dos dias no dia mais alegre e comovente para o cara que estiver ao seu lado. Sorte desse homem!
Xico Sá, escritor e jornalista, colunista de UMA, é autor de Catecismo de Devoções, Intimidades & Pornografi as, entre outros livros.
Essa foi uma semana bem complicadinha afinal a temida e odiada TPM chegou com tudo e eu fiquei bem chatinha nos últimos dias, “chatinha” é até bondade minha, fiquei intragável... ok eu sei, pelo menos admito, mas hoje as coisas já começaram a melhorar e resolvi dar uma atenção ao meu Blog lindo que estava completamente abandonado...
E relendo alguns posts vi que o ano passado ele foi meu muro das lamentações, afinal estava apaixonada e não fui correspondida... OK ano novo vida nova certo? Isso mesmo, comecei o ano ainda apegada a esse sentimento que não me fez nada bem e devo confessar que quando estou muito carente ainda acho que gosto dele, mas no fundo acho que é só carência mesmo, afinal vamos combinar ele nem lembra da minha pobre existência ...
Mas decidi que quero alguém para me fazer feliz, me fazer sorrir, me mandar flores... Enfim não quero mais ser mulher moderna, perfeita, a própria mulher maravilha, quero ser romântica e pedir colo quando eu quiser, sem ter que pensar ai ele vai me achar uma boba, ema ema que ache, cansei de ser durona e tem uma coisa muito muito importante, me aceite como eu sou, afinal já passei da idade de fazer tipo, né?
Tudo bem, acho que tudo isso junto pode ser uma overdose e talvez eu desista antes mesmo de começar, mas sabe o pensamento do livro e do filme The Secret? Pois é vou tentar colocar em prática, mas quero alguém simples, que não precise de manual de instruções e nem traga uma caixinha com surpresas desagradáveis, de preferência que não venha cheio de traumas de relacionamentos anteriores e que por favor não seja um desses frouxos que somem sem dizer uma palavra... E nos deixam feito idiotas...
Ou ainda tem aqueles que “não cagam e nem saem da moita” (perdão pelo palavreado chulo), mas é exatamente isso, que saco não sabem dizer “Olha foi um prazer, mas não deu certo”.
Hoje li mais uma vez a coluna do meu querido Chico Sá e ele escreveu um artigo sobre esse machos frouxos...
Segue abaixo o texto, se divirtam...
Bjs
PS: Meninos, por favor, deixem seus depoimentos e me contem porque vcs fazem isso heim? heim? Rssss
TEMPO DE HOMENS FROUXOS
Xico Sá
“Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!” Encontro minha amiga A. no nosso bar predileto, aqui em São Paulo, e ela vai logo anunciando – com o teimoso bom humor que a acompanha até mesmo nas pequenas tragédias cotidianas – os últimos ocorridos no capítulo amoroso. Sempre tem boas histórias e uma mania louca de escolher uma música, normalmente Chico Buarque, para começar a contar suas sagas românticas.
Chico tem um vasto elenco de personagens femininos e incorpora as dores e delícias das mulheres, ela escolhe no capricho, no ponto. Fácil, fácil. “Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfi m o grande amor, mentira!”, ela repete o refrão do Samba do grande amor. Essa música nem é protagonizada por uma fêmea, e sim por um homem desiludido do amor, mas, segundo ela, é a crônica acabada da sua situação no momento. “Não só do momento, é o hino dos últimos anos”, observa, riso solto de sempre. Que sofrimento é esse com essas gargalhadas todas?
A moça é assim mesmo. Não tem jeito. E olhe que nem pediu caipiroscas de frutas vermelhas nesse dia, fi cou apenas no chope mesmo. “Morrer dessa vez é que não vou”, receita. “Ih, estou escaldada, meu amigo”.
O que A. me contou é uma das coisas que mais escuto das minhas amigas nos últimos tempos.
E olhe que sou conselheiro, cupido e ouvidor geral de muitas. “Sua carteira de desesperadas é grande”, ela mesma tira uma boa onda sobre um ofício que desenvolvo com gosto e curiosidade desde os verdes anos – quando sequer sabia o que era uma mulher para valer. A amiga deparou-se com mais um desses homens que prometem, ensaiam, jogam um charme, cultivam, cantam de galo... e, sem dizer nada, tomam o clássico chá de sumiço. Um personagem típico dos nossos tempos. “Por essas e por outras é que agora prefi ro um bom canalha a um homem frouxo”, prega a amiga, conquistando rapidinho o apoio da mesa feminina ao lado. “Um canalha pelo menos me pega com gosto e temos noites deliciosas.” Defende a tese e emenda, riso desavergonhado: “Passava um verão a água e pão, dava o meu quinhão pro grande amor, mentira!”.
É leitoras, é tempo de homem frouxo, que corre mesmo diante da possibilidade de uma história mais densa e afetiva. Não sabem o que estão perdendo. A começar pela minha amiga cantante, belo exemplar da raça, no auge dos seus 36, boa conversa, boa lábia e um humor capaz de tornar o mais nublado dos dias no dia mais alegre e comovente para o cara que estiver ao seu lado. Sorte desse homem!
Xico Sá, escritor e jornalista, colunista de UMA, é autor de Catecismo de Devoções, Intimidades & Pornografi as, entre outros livros.
Vida Simples
Bom, pra variar faz um tempão que não escrevo, mas junte um pouco de preguiça e falta de inspiração e pronto... Lá se foram 3 meses. rsss
Hoje estava fuçando em sites de revistas e li uma reportagem que achei ótima e resolvi compartilhar. A matéria fala de como simplificar a vida e tem alguns depoimentos e dicas de pessoas que mudaram e especialistas dando dicas de como começar a fazer essas pequenas mudanças.
Como alguns sabem mudei de emprego e agora estou trabalhando no Broklin, mas como moro na Zona Leste, se viesse de transporte público já ia chegar cansada, de carro... nossaaaa ia passar horas no trânsito e gastar uma bica com gasolina e estacionamento, bom optei pelo fretado, foi a melhor coisa que fiz, venho dormindo e volto lendo ou dormindo rsss. Claro que se eu viesse de carro teria a comodidade de ir visitar os amigos ou marcar baladinhas ou happy hours com muito mais freqüência e teria a facilidade do carro para voltar para casa, mas percebi que não precisava deixar de fazer nada disso e tenho me virado muito bem. Um exemplo disso foi a última sexta-feira, que resolvemos fazer um happy hour e eu perdi o último fretado que passa pela Berrine por volta de 21h, mas foi tão divertido que eu nem liguei. Por volta de 23h lá estava eu caminhando para a Berrine para pegar qualquer ônibus que me deixasse em qualquer metrô.
Deu tudo certo, apesar de estar uma noite fria e eu ter ido trabalhar com um sapato salto 15, me senti como as meninas do Sexy and City andando de salto pelas ruas de Manhattan rsss. Essa semana também fui encontrar com duas amigas na Vila Madalena e fui de trem e deu tudo certo... Estou aprendendo a ter uma vida mais simples e sem depender tanto do carro. Mas chega de papo e vamos a matéria... Espero que gostem...
Segue o link:http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/066/grandes_temas/conteudo_276271.shtml?pagina=0 para quem quiser ler inteira para quem preferir coloquei um trecho. bjs
Ponto de suficiência
Simplicidade significa eliminar distrações triviais, tanto materiais como imateriais, e focar no essencial o que quer que isso signifique para cada um, afirma Duane Elgin. É aí que está o pulo do gato, a chavinha de ouro. Mas como é difícil decidir o que é essencial! O pior é que, como diz Jorge Mello, um dos maiores divulgadores da simplicidade voluntária no Brasil, essa constatação não é transferível.
Mas, calma, existem alguns caminhos. Vamos começar pelas necessidades básicas. Do que você precisa para viver com dignidade e certo conforto? Casa, roupa, comida, saúde, educação e acesso à cultura certamente estarão na lista. Se essas necessidades estiverem supridas, do que mais você não abriria mão? O Jorge, por exemplo, de presentear pessoas. O Paulo Roberto, de almoçar ao menos uma vez por semana em um restaurante vegetariano de Niterói considerado caro. É essencial para mim, para meu corpo, estar bem, para eu me sentir satisfeito, saciado, diz. São os pequenos luxos a que todos nós temos direitos e que fazem a vida ficar muito melhor.
Em seu livro Dinheiro e Vida, Vicki Robin apresenta um gráfico que relaciona satisfação e dinheiro despendido. O gráfico faz uma curva ascendente, passando pelas necessidades básicas, algum conforto e pequenos luxos (sem exageros), até chegar ao ponto de suficiência quando os luxos passam dos limites, a curva começa a descer, pois a relação entre dinheiro e satisfação já não vale a pena. O ponto de suficiência seria o ideal para quem quer ter uma vida simples, mas longe da privação ou do sofrimento pois isso não tem nada a ver com simplicidade.
Quando aluno de Gandhi, Richard Gregg, o primeiro a falar em simplicidade voluntária, ainda em 1936, disse ao mestre que era fácil para ele abrir mão de muitas coisas, mas que queria manter seus vários livros. Gandhi respondeu: Então, não abra mão deles. Enquanto você obtiver ajuda interior e conforto de qualquer coisa, você deve conservá-la. Se você abrir mão dela num ato de austeridade e sacrifício, continuará querendo-a de volta e esse querer insatisfeito lhe trará problemas. Por isso, não tente eliminar nada de sua vida arbitrariamente. Faça uma lista com os itens que o levariam ao ponto de suficiência, nem mais nem menos. Antes de eliminar qualquer coisa, teste. Será que preciso mesmo do forninho e do microondas? Fique uma semana sem usar um deles e veja o que acontece. Você pode ter boas surpresas.
O arquiteto Max Gosslar teve um carro por três anos. Depois que se mudou para uma região mais central de São Paulo, passou a usar mais o transporte público e vendeu o veículo. Não vou dizer que não reclamo, faz falta, principalmente à noite e nos fins de semana. Mas, em termos financeiros, não valia. Daria um gasto médio de 700 reais por mês, diz Max. Nesse caso, a satisfação não era proporcional ao dinheiro despendido. Bárbara Monteiro sempre usou a bicicleta e, raramente, ônibus e metrô como transporte. Foram 35 anos indo para o trabalho e a faculdade de magrela até que... Comprei um carro na semana passada, nem sei como vai ser quando ele chegar, disse. Bárbara adora viajar nos fins de semana, pois tem necessidade de estar em contato com a natureza. Mas apertava o coração deixar o cachorro e o gato para trás. Queria levá-los, mas era sempre a saia justa de colocar os bichos no carro dos amigos e no ônibus não era nem permitido.
Moral da história: as necessidades mudam porque as pessoas mudam e os contextos mudam. Então, a pergunta a se fazer é: o que é essencial para este singular que sou (não para meu vizinho ou para meu chefe) na minha vida atual? Coloque-se esta questão constantemente e faça as adaptações necessárias. O ponto de suficiência não é estático, é mutante. Existe um critério, mas esse critério é vivo, diz Jorge Mello.
Prazer de viver
A americana Cecile Andrews, autora do livro The Circle of Simplicity (O círculo de simplicidade, sem tradução no Brasil), afirma que temos que gastar nosso tempo com coisas e pessoas que nos dão energia, e não com as que nos tiram energia. Ela cita uma técnica de outro autor, Alan Lakein, que diz que temos de dividir nossas tarefas de acordo com a prioridade em A, B e C. Até aí, nada de novo. O interessante é que ele propõe que, uma vez que você detecte quais são seus Cs aquilo que suga sua energia , você deve deixar de fazêlos pelo máximo de tempo possível. Cecile, por exemplo, descobriu que lavar o carro semanalmente estava na categoria C para ela. Então, passou a adiar a tarefa o quanto pode. Aí, eu vou limpá-lo agradecida por todo o tempo que economizei, diz.
Independentemente da conclusão a que você chegue, não faça mudanças bruscas. Sua vida tem muito setores. Escolha apenas um e comece devagar, para que simplificar a vida não se torne um complicador, diz Jorge Mello. É a partir de mudanças pequenas na casa, no meio de transporte, na alimentação, na relação com os vizinhos que podem surgir grandes transformações. Foi assim com o Jorge, com o Paulo Roberto, com a Elaine. Acredite, eles já enfiaram os pés pelas mãos. O Paulo chegou a se mandar para uma praia deserta, até que uma ponte quebrou na estrada e ele passou a demorar sete horas para chegar até a universidade, onde dava aulas duas vezes por semana. Resultado: voltou correndo para a cidade.
As mudanças precisam ser graduais. Antes de abandonar os cargos administrativos em uma escola e ficar apenas como professora, Cecile Andrews tirou uma espécie de ano sabático, em que ficou apenas lecionando para ver como se sentiria. Há notícias de pessoas que conseguiram negociar redução de carga horária e salário, ou que acumulam a jornada semanal em quatro dias. O artista plástico Cláudio Spínola se dedica quatro horas diárias a fazer pão para vender, o restante de quase toda sua renda vem do aluguel dos quartos sobressalentes em sua casa. Também há aqueles que não reduziram a jornada de trabalho, mas se impuseram um compromisso gostoso como almoçar toda quarta-feira com a filha, aconteça o que acontecer.
Há muitas pequenas atitudes que se podem tomar para simplificar a vida e fortalecer o espírito de comunidade, sem precisar ir para uma ecovila. A bióloga Rita Mendonça se mudou para uma casa maior, assim pôde montar sua empresa na edícula. Contratou uma cozinheira que faz almoço diariamente para ela e sua equipe. Eles fazem um rodízio: periodicamente, uma pessoa vai comprar os mantimentos. Na planilha, todo mundo pode colocar um bocado de coisas de que precisa para a própria casa, para aproveitar a viagem do colega ao mercado. Os legumes e verduras orgânicos são entregues na porta. Nosso almoço é um momento de partilha, de convivência, diz Rita. Outra idéia inspiradora é a dos vizinhos que se revezam para cozinhar. Cada dia um entrega uma marmitinha na casa do outro. Já Cecile Andrews prefere jantar em um café perto de casa assim, encontra pessoas e desfruta do sentimento de comunidade. Em seu livro, conta que, quando ela e o marido resolvem cozinhar em casa, acabam se irritando e que comer fora é mais barato que um divórcio.
Surgidas na Dinamarca e hoje espalhadas pela Europa, América do Norte e Oceania, as cohousings, comunidades em que cada família tem sua casa, mas também compartilha espaços comuns com os vizinhos, podem nos inspirar de várias formas, pois possibilitam uma vida mais sustentável e colaborativa. Um exemplo é o uso comum da caixa de ferramentas ou até de carros e bicicletas.
Se ainda não dá para você compartilhar o carro com o vizinho, pode ao menos emprestá-lo para o irmão, em vez de deixá-lo o dia todo no estacionamento. Isso o ajudaria a entrar no rol dos bons materialistas, aqueles que entenderam que dinheiro é tempo e simplificaram de vez a vida.
PARA SABER MAIS
LIVROSSimplicidade Voluntária,Duane Elgin, CultrixDinheiro e Vida,Joe Dominguez e Vicki Robin, CultrixWalden Ou A Vida nos Bosques,Henry D. Thoreau, Ground
Conheça os sites de simplicidade voluntária
Hoje estava fuçando em sites de revistas e li uma reportagem que achei ótima e resolvi compartilhar. A matéria fala de como simplificar a vida e tem alguns depoimentos e dicas de pessoas que mudaram e especialistas dando dicas de como começar a fazer essas pequenas mudanças.
Como alguns sabem mudei de emprego e agora estou trabalhando no Broklin, mas como moro na Zona Leste, se viesse de transporte público já ia chegar cansada, de carro... nossaaaa ia passar horas no trânsito e gastar uma bica com gasolina e estacionamento, bom optei pelo fretado, foi a melhor coisa que fiz, venho dormindo e volto lendo ou dormindo rsss. Claro que se eu viesse de carro teria a comodidade de ir visitar os amigos ou marcar baladinhas ou happy hours com muito mais freqüência e teria a facilidade do carro para voltar para casa, mas percebi que não precisava deixar de fazer nada disso e tenho me virado muito bem. Um exemplo disso foi a última sexta-feira, que resolvemos fazer um happy hour e eu perdi o último fretado que passa pela Berrine por volta de 21h, mas foi tão divertido que eu nem liguei. Por volta de 23h lá estava eu caminhando para a Berrine para pegar qualquer ônibus que me deixasse em qualquer metrô.
Deu tudo certo, apesar de estar uma noite fria e eu ter ido trabalhar com um sapato salto 15, me senti como as meninas do Sexy and City andando de salto pelas ruas de Manhattan rsss. Essa semana também fui encontrar com duas amigas na Vila Madalena e fui de trem e deu tudo certo... Estou aprendendo a ter uma vida mais simples e sem depender tanto do carro. Mas chega de papo e vamos a matéria... Espero que gostem...
Segue o link:http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/066/grandes_temas/conteudo_276271.shtml?pagina=0 para quem quiser ler inteira para quem preferir coloquei um trecho. bjs
Ponto de suficiência
Simplicidade significa eliminar distrações triviais, tanto materiais como imateriais, e focar no essencial o que quer que isso signifique para cada um, afirma Duane Elgin. É aí que está o pulo do gato, a chavinha de ouro. Mas como é difícil decidir o que é essencial! O pior é que, como diz Jorge Mello, um dos maiores divulgadores da simplicidade voluntária no Brasil, essa constatação não é transferível.
Mas, calma, existem alguns caminhos. Vamos começar pelas necessidades básicas. Do que você precisa para viver com dignidade e certo conforto? Casa, roupa, comida, saúde, educação e acesso à cultura certamente estarão na lista. Se essas necessidades estiverem supridas, do que mais você não abriria mão? O Jorge, por exemplo, de presentear pessoas. O Paulo Roberto, de almoçar ao menos uma vez por semana em um restaurante vegetariano de Niterói considerado caro. É essencial para mim, para meu corpo, estar bem, para eu me sentir satisfeito, saciado, diz. São os pequenos luxos a que todos nós temos direitos e que fazem a vida ficar muito melhor.
Em seu livro Dinheiro e Vida, Vicki Robin apresenta um gráfico que relaciona satisfação e dinheiro despendido. O gráfico faz uma curva ascendente, passando pelas necessidades básicas, algum conforto e pequenos luxos (sem exageros), até chegar ao ponto de suficiência quando os luxos passam dos limites, a curva começa a descer, pois a relação entre dinheiro e satisfação já não vale a pena. O ponto de suficiência seria o ideal para quem quer ter uma vida simples, mas longe da privação ou do sofrimento pois isso não tem nada a ver com simplicidade.
Quando aluno de Gandhi, Richard Gregg, o primeiro a falar em simplicidade voluntária, ainda em 1936, disse ao mestre que era fácil para ele abrir mão de muitas coisas, mas que queria manter seus vários livros. Gandhi respondeu: Então, não abra mão deles. Enquanto você obtiver ajuda interior e conforto de qualquer coisa, você deve conservá-la. Se você abrir mão dela num ato de austeridade e sacrifício, continuará querendo-a de volta e esse querer insatisfeito lhe trará problemas. Por isso, não tente eliminar nada de sua vida arbitrariamente. Faça uma lista com os itens que o levariam ao ponto de suficiência, nem mais nem menos. Antes de eliminar qualquer coisa, teste. Será que preciso mesmo do forninho e do microondas? Fique uma semana sem usar um deles e veja o que acontece. Você pode ter boas surpresas.
O arquiteto Max Gosslar teve um carro por três anos. Depois que se mudou para uma região mais central de São Paulo, passou a usar mais o transporte público e vendeu o veículo. Não vou dizer que não reclamo, faz falta, principalmente à noite e nos fins de semana. Mas, em termos financeiros, não valia. Daria um gasto médio de 700 reais por mês, diz Max. Nesse caso, a satisfação não era proporcional ao dinheiro despendido. Bárbara Monteiro sempre usou a bicicleta e, raramente, ônibus e metrô como transporte. Foram 35 anos indo para o trabalho e a faculdade de magrela até que... Comprei um carro na semana passada, nem sei como vai ser quando ele chegar, disse. Bárbara adora viajar nos fins de semana, pois tem necessidade de estar em contato com a natureza. Mas apertava o coração deixar o cachorro e o gato para trás. Queria levá-los, mas era sempre a saia justa de colocar os bichos no carro dos amigos e no ônibus não era nem permitido.
Moral da história: as necessidades mudam porque as pessoas mudam e os contextos mudam. Então, a pergunta a se fazer é: o que é essencial para este singular que sou (não para meu vizinho ou para meu chefe) na minha vida atual? Coloque-se esta questão constantemente e faça as adaptações necessárias. O ponto de suficiência não é estático, é mutante. Existe um critério, mas esse critério é vivo, diz Jorge Mello.
Prazer de viver
A americana Cecile Andrews, autora do livro The Circle of Simplicity (O círculo de simplicidade, sem tradução no Brasil), afirma que temos que gastar nosso tempo com coisas e pessoas que nos dão energia, e não com as que nos tiram energia. Ela cita uma técnica de outro autor, Alan Lakein, que diz que temos de dividir nossas tarefas de acordo com a prioridade em A, B e C. Até aí, nada de novo. O interessante é que ele propõe que, uma vez que você detecte quais são seus Cs aquilo que suga sua energia , você deve deixar de fazêlos pelo máximo de tempo possível. Cecile, por exemplo, descobriu que lavar o carro semanalmente estava na categoria C para ela. Então, passou a adiar a tarefa o quanto pode. Aí, eu vou limpá-lo agradecida por todo o tempo que economizei, diz.
Independentemente da conclusão a que você chegue, não faça mudanças bruscas. Sua vida tem muito setores. Escolha apenas um e comece devagar, para que simplificar a vida não se torne um complicador, diz Jorge Mello. É a partir de mudanças pequenas na casa, no meio de transporte, na alimentação, na relação com os vizinhos que podem surgir grandes transformações. Foi assim com o Jorge, com o Paulo Roberto, com a Elaine. Acredite, eles já enfiaram os pés pelas mãos. O Paulo chegou a se mandar para uma praia deserta, até que uma ponte quebrou na estrada e ele passou a demorar sete horas para chegar até a universidade, onde dava aulas duas vezes por semana. Resultado: voltou correndo para a cidade.
As mudanças precisam ser graduais. Antes de abandonar os cargos administrativos em uma escola e ficar apenas como professora, Cecile Andrews tirou uma espécie de ano sabático, em que ficou apenas lecionando para ver como se sentiria. Há notícias de pessoas que conseguiram negociar redução de carga horária e salário, ou que acumulam a jornada semanal em quatro dias. O artista plástico Cláudio Spínola se dedica quatro horas diárias a fazer pão para vender, o restante de quase toda sua renda vem do aluguel dos quartos sobressalentes em sua casa. Também há aqueles que não reduziram a jornada de trabalho, mas se impuseram um compromisso gostoso como almoçar toda quarta-feira com a filha, aconteça o que acontecer.
Há muitas pequenas atitudes que se podem tomar para simplificar a vida e fortalecer o espírito de comunidade, sem precisar ir para uma ecovila. A bióloga Rita Mendonça se mudou para uma casa maior, assim pôde montar sua empresa na edícula. Contratou uma cozinheira que faz almoço diariamente para ela e sua equipe. Eles fazem um rodízio: periodicamente, uma pessoa vai comprar os mantimentos. Na planilha, todo mundo pode colocar um bocado de coisas de que precisa para a própria casa, para aproveitar a viagem do colega ao mercado. Os legumes e verduras orgânicos são entregues na porta. Nosso almoço é um momento de partilha, de convivência, diz Rita. Outra idéia inspiradora é a dos vizinhos que se revezam para cozinhar. Cada dia um entrega uma marmitinha na casa do outro. Já Cecile Andrews prefere jantar em um café perto de casa assim, encontra pessoas e desfruta do sentimento de comunidade. Em seu livro, conta que, quando ela e o marido resolvem cozinhar em casa, acabam se irritando e que comer fora é mais barato que um divórcio.
Surgidas na Dinamarca e hoje espalhadas pela Europa, América do Norte e Oceania, as cohousings, comunidades em que cada família tem sua casa, mas também compartilha espaços comuns com os vizinhos, podem nos inspirar de várias formas, pois possibilitam uma vida mais sustentável e colaborativa. Um exemplo é o uso comum da caixa de ferramentas ou até de carros e bicicletas.
Se ainda não dá para você compartilhar o carro com o vizinho, pode ao menos emprestá-lo para o irmão, em vez de deixá-lo o dia todo no estacionamento. Isso o ajudaria a entrar no rol dos bons materialistas, aqueles que entenderam que dinheiro é tempo e simplificaram de vez a vida.
PARA SABER MAIS
LIVROSSimplicidade Voluntária,Duane Elgin, CultrixDinheiro e Vida,Joe Dominguez e Vicki Robin, CultrixWalden Ou A Vida nos Bosques,Henry D. Thoreau, Ground
Conheça os sites de simplicidade voluntária
terça-feira, 25 de março de 2008
Ceticismo em relação ao amor...
Ceticismo em relação ao amor...
È engraçado como a cada desilusão amorosa me sinto cética em relação ao amor e aos homens não consigo me entregar e muito menos confiar...
Minha fase agora é sexo sem compromisso ou amor e sim apenas para satisfazer os meus desejos físicos e psíquicos rsss.
Depois de um longo inverno, digo inverno porque foram dias frios, dias
cinzas em que o travesseiro enxugou muitas lágrimas derramadas por um alguém que realmente hoje eu vejo que não valeu a pena, não valeu a pena não somente por esse amor não ter sido correspondido, mas tb por eu ter me sentido tantas vezes desvalorizada e deixada de lado... Mas há alguns defuntos que não valem uma vela rsss Acabou finalmente me libertei desse “amor”, na verdade nunca foi amor, no começo foi a vontade de conhecer o novo e depois acho que virou costume e até obsessão, mas passou e hoje me sinto tão descrente do amor e dos clichês que as pessoas acreditam e vivem dizendo como: o amor da minha vida ou o homem da minha vida, isso existe? Sinceramente cada vez mais acho que não, vivemos momentos intensos, mas será que alguém é capaz de amar a mesma pessoa por toda a vida? Não acredito nisso, quem sabe um dia volte a postar e eu me surpreenda dizendo: “Encontrei o homem da minha vida”... rsss
Por enquanto quero me divertir e aproveitar os momentos bons de sexo casual e só!!! sem envolvimento e principalmente sem amor, sem paixão... amizade?rsss quem sabe é uma opção...
È engraçado como a cada desilusão amorosa me sinto cética em relação ao amor e aos homens não consigo me entregar e muito menos confiar...
Minha fase agora é sexo sem compromisso ou amor e sim apenas para satisfazer os meus desejos físicos e psíquicos rsss.
Depois de um longo inverno, digo inverno porque foram dias frios, dias
cinzas em que o travesseiro enxugou muitas lágrimas derramadas por um alguém que realmente hoje eu vejo que não valeu a pena, não valeu a pena não somente por esse amor não ter sido correspondido, mas tb por eu ter me sentido tantas vezes desvalorizada e deixada de lado... Mas há alguns defuntos que não valem uma vela rsss Acabou finalmente me libertei desse “amor”, na verdade nunca foi amor, no começo foi a vontade de conhecer o novo e depois acho que virou costume e até obsessão, mas passou e hoje me sinto tão descrente do amor e dos clichês que as pessoas acreditam e vivem dizendo como: o amor da minha vida ou o homem da minha vida, isso existe? Sinceramente cada vez mais acho que não, vivemos momentos intensos, mas será que alguém é capaz de amar a mesma pessoa por toda a vida? Não acredito nisso, quem sabe um dia volte a postar e eu me surpreenda dizendo: “Encontrei o homem da minha vida”... rsss
Por enquanto quero me divertir e aproveitar os momentos bons de sexo casual e só!!! sem envolvimento e principalmente sem amor, sem paixão... amizade?rsss quem sabe é uma opção...
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
A lenda da Fênix
E 2008 chegou e com ele todas as nossas esperanças renovadas de esse seja o melhor ano das nossas vidas, bom da minha eu sei que será!!!
Li esse texto e achei que seria uma ótima forma para começarmos o ano...
Bjs e que 2008 seja o melhor ano das nossas vidas...
Fênix, a arte do renascimentopor Valter Cichini Junior
Conta a lenda que a Fênix é um pássaro mítico que quando morre entra em autocombustão e após algum tempo renasce das próprias cinzas. Essa fascinante ave teria também o poder de transportar grandes cargas, havendo histórias sobre ela carregar até um elefante. Seu corpo revestido de penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas - as cores do sol nascente - e com tamanho aproximado de uma águia ou um pouco maior, compunham sua aparência. Alguns escritores gregos dizem que seu ciclo de vida é de 500 anos, mas há quem diga também que esse ciclo gira em torno de 97.200 anos. Ao se aproximar da morte a ave confecciona um ninho perfumado onde vai se consumir em chamas.A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses, e em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim. Na arte cristã, por exemplo, a fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.Apesar da fênix ser um mito nós o vivemos muitas e muitas vezes em nosso caminho e essa vivência se traduz em um ciclo que chamamos de ano. Nossa vivência em fênix não tem 500 ou 97.200 anos, mas 12 meses e existem “ritos de passagem” que simbolizam a autocombustão: são conhecidos como festas de final de ano. Quando entramos nos mês de dezembro nos aproximamos dessa morte simbólica que tem seu renascimento logo após a festa de ano novo. Essas festas acabam nos impondo um momento de reflexão. É justamente nesse período que reavaliamos tudo aquilo que fizemos e conquistamos, que pesamos o que ambicionávamos e o que concretizamos. Realizar essa avaliação causa um misto de sentimentos: alegrias e satisfações pelas conquistas e também tristeza ou decepção por aquilo que almejamos mas que não foi possível materializarmos por qualquer motivo que seja.No primeiro momento uma melancolia paira sobre nós, uma melancolia que também tem sua função, que é necessária e faz parte da jornada. Ela nos deixa reflexivos, interiorizados, ou seja, ela nos deixa em um estado propício para refletir sobre nossa caminhada, nos colocando em contato direto com todo o caminho que já percorremos.Entretanto esse sentimento apresenta um antídoto: a festa de virada de ano. É no momento da contagem regressiva, quando todos estão focados num único pensamento, que se manifesta o mito da fênix. A explosão dos fogos nos traz a sua característica de renovação; é o próprio renascer das cinzas. E então, ao mesmo tempo em que nos condenamos com severidade, sentimos que essa condenação fica para trás, pois já começamos o caminhar em um novo ciclo, vislumbramos com os olhos brilhando objetos e desejos, enchemos a mente de planos e o coração de esperança.Nesse momento vivemos o mito da fênix intensamente: o que ficou no ciclo passado entra em combustão, nosso cansaço se consome nesse fogo e tudo aquilo que queremos deixar para trás se transforma em cinzas e, então, nos enchemos de força, de esperança, de planos e de projetos. Nosso coração se renova e produzimos o momento mais belo desse ciclo ressurgindo completamente renovados para trilhar nosso caminho.Que cada um de nós possa se valer dessa oportunidade oferecida usando o aprendizado das experiências vividas, se preparando para a nova jornada com o entusiasmo de um jovem cheio de sonhos somados à sabedoria de um ancião.
Li esse texto e achei que seria uma ótima forma para começarmos o ano...
Bjs e que 2008 seja o melhor ano das nossas vidas...
Fênix, a arte do renascimentopor Valter Cichini Junior
Conta a lenda que a Fênix é um pássaro mítico que quando morre entra em autocombustão e após algum tempo renasce das próprias cinzas. Essa fascinante ave teria também o poder de transportar grandes cargas, havendo histórias sobre ela carregar até um elefante. Seu corpo revestido de penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas - as cores do sol nascente - e com tamanho aproximado de uma águia ou um pouco maior, compunham sua aparência. Alguns escritores gregos dizem que seu ciclo de vida é de 500 anos, mas há quem diga também que esse ciclo gira em torno de 97.200 anos. Ao se aproximar da morte a ave confecciona um ninho perfumado onde vai se consumir em chamas.A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses, e em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim. Na arte cristã, por exemplo, a fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.Apesar da fênix ser um mito nós o vivemos muitas e muitas vezes em nosso caminho e essa vivência se traduz em um ciclo que chamamos de ano. Nossa vivência em fênix não tem 500 ou 97.200 anos, mas 12 meses e existem “ritos de passagem” que simbolizam a autocombustão: são conhecidos como festas de final de ano. Quando entramos nos mês de dezembro nos aproximamos dessa morte simbólica que tem seu renascimento logo após a festa de ano novo. Essas festas acabam nos impondo um momento de reflexão. É justamente nesse período que reavaliamos tudo aquilo que fizemos e conquistamos, que pesamos o que ambicionávamos e o que concretizamos. Realizar essa avaliação causa um misto de sentimentos: alegrias e satisfações pelas conquistas e também tristeza ou decepção por aquilo que almejamos mas que não foi possível materializarmos por qualquer motivo que seja.No primeiro momento uma melancolia paira sobre nós, uma melancolia que também tem sua função, que é necessária e faz parte da jornada. Ela nos deixa reflexivos, interiorizados, ou seja, ela nos deixa em um estado propício para refletir sobre nossa caminhada, nos colocando em contato direto com todo o caminho que já percorremos.Entretanto esse sentimento apresenta um antídoto: a festa de virada de ano. É no momento da contagem regressiva, quando todos estão focados num único pensamento, que se manifesta o mito da fênix. A explosão dos fogos nos traz a sua característica de renovação; é o próprio renascer das cinzas. E então, ao mesmo tempo em que nos condenamos com severidade, sentimos que essa condenação fica para trás, pois já começamos o caminhar em um novo ciclo, vislumbramos com os olhos brilhando objetos e desejos, enchemos a mente de planos e o coração de esperança.Nesse momento vivemos o mito da fênix intensamente: o que ficou no ciclo passado entra em combustão, nosso cansaço se consome nesse fogo e tudo aquilo que queremos deixar para trás se transforma em cinzas e, então, nos enchemos de força, de esperança, de planos e de projetos. Nosso coração se renova e produzimos o momento mais belo desse ciclo ressurgindo completamente renovados para trilhar nosso caminho.Que cada um de nós possa se valer dessa oportunidade oferecida usando o aprendizado das experiências vividas, se preparando para a nova jornada com o entusiasmo de um jovem cheio de sonhos somados à sabedoria de um ancião.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
BALANÇO GERAL
Balanço Geral
É parece piegas dizer, mas é verdade mais um ano se foi... Mas fazendo um balanço geral, foi um ano bom... Realmente, não posso reclamar foi um ano em vi e vivi muita coisa e percebi o quanto à vida é frágil e como em um dia está tudo bem e no outro sua vida pode mudar e virar de ponta cabeça...
Vi grandes provas de amor na minha família, uma irmã que durante 6 meses parou sua vida para cuidar do irmão, depois de um problema sério de saúde.
Outra grande prova de amor é a de uma mãe que mesmo depois da filha dar várias cabeçadas e atentar contra a própria vida, ela abdicar da própria vida e do trabalho ela ir todos os dias para um hospital e ficar lá mesmo enquanto a filha estava em coma e nem sabia o que estava acontecendo a sua volta e mesmo assim ela não desistiu nenhum dia e três meses depois ela pôde levar sua filha para casa.
È a apesar de muita tribulação, final feliz para ambas as histórias os dois estão ótimos e cheio de saúde.
Vi uma das minhas melhores amigas, realizar um grande desejo, o de ser mãe... ela está grávida e muito feliz!!! A Luiza chega em Abril...
Esse ano também descobri, que o verdadeiro amor supera as crises e fica ainda mais forte, meus pais são a maior prova disso, apesar das crises que vivemos o ano passado, esse ano pude perceber o quanto eles se querem bem e não sabem viver um sem o outro, apesar de tudo e de todas as diferenças.
E em meio á tantas provas de amor também percebi o quanto as pessoas estão cada vez mais egoístas e não tem o mínimo de respeito pelos sentimentos dos outros, eu vi e senti isso na pele. As pessoas não tem a coragem de dizer com todas as palavras “ Olha meu bem, não gosto de vc, então não se iluda”, nãooooo... é muito mais fácil iludir, dar corda e depois simplesmente fingir demência ou fingir que nada aconteceu.
Foi um ano difícil no amor, sim eu sei, que que eu não queria enxergar e por isso passei tanto tempo insistindo no mesmo erro, também tive minha parcela de culpa. E como todos os meus amigos sabem, fiquei muito magoada, até que um dia tentei ser uma pessoa civilizada e conversar pelo MSN, já que ele estava me chamando e se mostrando “amiguinho”, mas papo vai, papo vem, ele me diz que vai passar o ano novo em Cuba com a NAMORADA!!!! e eu civilizada tb me fiz de “amiguinha”, mas por dentro Deus sabe como fiquei... Afinal, vamos lá: Eu não quero chamar de meu amigo, alguém que já chamei de meu amor... enfim, sobrevivi, mas é obvio que chorei muito, mas não sei se por ainda gostar dele ou por simples Dor de Cotovelo mesmo... PUXA VIDA, ACHO QUE POSSO ME DAR O DIREITO DE SER FRACA ALGUMAS VEZES!!!
Pois é, meus amigos, eu desejei , confesso que houvesse um tisuname ou um maremoto em Cuba e o lindo casal feliz fosse levado para bem longe... Mas na mesma hora como uma boa cristã que sou, me arrependi, afinal, o que eu tenho que apagar não são eles e sim o que ainda tenho dentro de mim... e estou fazendo um trabalho diário e acredito dará certo, ano novo vida nova!
Mas confesso, ainda não consigo ser amiga dele e nem quero, pelo menos por enquanto... afinal o tempo é sempre o melhor remédio!!
Mas não fui a única e sofrer por amor, também vi grandes amigos chorando, perdendo a fome e todo o resto que sempre fazemos e mesmo assim não desisti de ser feliz no amor, não estou amargurada a ponto de desistir, confesso que passei esse ano um pouco reclusa, mas sei que 2008 será diferente. EU MEREÇO!!!
Quem me conhece sabe que nunca fui lá muito romântica e que sou uma mulher bem moderna e prática, mas no fundo sempre achei que o amor verdadeiro era aquele dos contos de fadas, onde eles viveram felizes para sempre. Mas enquanto não aparece o cara certo (o famoso príncipe encantado), vamos nos divertindo com os caras errados (os sapos, que beijamos e eles se tornam príncipes, pelo menos por um tempo)... rsss
Bom mudando de assunto, profissionalmente foi um ano maravilhoso e sei que em 2008 será ainda melhor...
Conheci pessoas maravilhosas, fiz novos amigos e convivi com os meus AMIGOS queridos e amados...
Esse ano aconteceu mais coisa boa, uma amiga que andava distante está tentando se reaproximar e que em 2008 nós possamos nos ver e nos aproximar cada dia mais.
A viagem do ano e inesquecível, foi a viagem para Descalvado City, com pessoas maravilhosas e muito muito queridas... foi um sucesso!!!
Também vi uma amiga bem querida, esposa de um grande amigo passar por uma grande perda, uma perda da qual ela nunca irá se recuperar de verdade, mas chegará o dia em ficará só uma linda lembrança... (Força)
De uma forma geral foi um ano maravilhoso e que venha 2008!!!
Para os meus amigos amados um poema para começar 2008 com o pé direito!!!!
RECEITA DE ANO NOVO
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
É parece piegas dizer, mas é verdade mais um ano se foi... Mas fazendo um balanço geral, foi um ano bom... Realmente, não posso reclamar foi um ano em vi e vivi muita coisa e percebi o quanto à vida é frágil e como em um dia está tudo bem e no outro sua vida pode mudar e virar de ponta cabeça...
Vi grandes provas de amor na minha família, uma irmã que durante 6 meses parou sua vida para cuidar do irmão, depois de um problema sério de saúde.
Outra grande prova de amor é a de uma mãe que mesmo depois da filha dar várias cabeçadas e atentar contra a própria vida, ela abdicar da própria vida e do trabalho ela ir todos os dias para um hospital e ficar lá mesmo enquanto a filha estava em coma e nem sabia o que estava acontecendo a sua volta e mesmo assim ela não desistiu nenhum dia e três meses depois ela pôde levar sua filha para casa.
È a apesar de muita tribulação, final feliz para ambas as histórias os dois estão ótimos e cheio de saúde.
Vi uma das minhas melhores amigas, realizar um grande desejo, o de ser mãe... ela está grávida e muito feliz!!! A Luiza chega em Abril...
Esse ano também descobri, que o verdadeiro amor supera as crises e fica ainda mais forte, meus pais são a maior prova disso, apesar das crises que vivemos o ano passado, esse ano pude perceber o quanto eles se querem bem e não sabem viver um sem o outro, apesar de tudo e de todas as diferenças.
E em meio á tantas provas de amor também percebi o quanto as pessoas estão cada vez mais egoístas e não tem o mínimo de respeito pelos sentimentos dos outros, eu vi e senti isso na pele. As pessoas não tem a coragem de dizer com todas as palavras “ Olha meu bem, não gosto de vc, então não se iluda”, nãooooo... é muito mais fácil iludir, dar corda e depois simplesmente fingir demência ou fingir que nada aconteceu.
Foi um ano difícil no amor, sim eu sei, que que eu não queria enxergar e por isso passei tanto tempo insistindo no mesmo erro, também tive minha parcela de culpa. E como todos os meus amigos sabem, fiquei muito magoada, até que um dia tentei ser uma pessoa civilizada e conversar pelo MSN, já que ele estava me chamando e se mostrando “amiguinho”, mas papo vai, papo vem, ele me diz que vai passar o ano novo em Cuba com a NAMORADA!!!! e eu civilizada tb me fiz de “amiguinha”, mas por dentro Deus sabe como fiquei... Afinal, vamos lá: Eu não quero chamar de meu amigo, alguém que já chamei de meu amor... enfim, sobrevivi, mas é obvio que chorei muito, mas não sei se por ainda gostar dele ou por simples Dor de Cotovelo mesmo... PUXA VIDA, ACHO QUE POSSO ME DAR O DIREITO DE SER FRACA ALGUMAS VEZES!!!
Pois é, meus amigos, eu desejei , confesso que houvesse um tisuname ou um maremoto em Cuba e o lindo casal feliz fosse levado para bem longe... Mas na mesma hora como uma boa cristã que sou, me arrependi, afinal, o que eu tenho que apagar não são eles e sim o que ainda tenho dentro de mim... e estou fazendo um trabalho diário e acredito dará certo, ano novo vida nova!
Mas confesso, ainda não consigo ser amiga dele e nem quero, pelo menos por enquanto... afinal o tempo é sempre o melhor remédio!!
Mas não fui a única e sofrer por amor, também vi grandes amigos chorando, perdendo a fome e todo o resto que sempre fazemos e mesmo assim não desisti de ser feliz no amor, não estou amargurada a ponto de desistir, confesso que passei esse ano um pouco reclusa, mas sei que 2008 será diferente. EU MEREÇO!!!
Quem me conhece sabe que nunca fui lá muito romântica e que sou uma mulher bem moderna e prática, mas no fundo sempre achei que o amor verdadeiro era aquele dos contos de fadas, onde eles viveram felizes para sempre. Mas enquanto não aparece o cara certo (o famoso príncipe encantado), vamos nos divertindo com os caras errados (os sapos, que beijamos e eles se tornam príncipes, pelo menos por um tempo)... rsss
Bom mudando de assunto, profissionalmente foi um ano maravilhoso e sei que em 2008 será ainda melhor...
Conheci pessoas maravilhosas, fiz novos amigos e convivi com os meus AMIGOS queridos e amados...
Esse ano aconteceu mais coisa boa, uma amiga que andava distante está tentando se reaproximar e que em 2008 nós possamos nos ver e nos aproximar cada dia mais.
A viagem do ano e inesquecível, foi a viagem para Descalvado City, com pessoas maravilhosas e muito muito queridas... foi um sucesso!!!
Também vi uma amiga bem querida, esposa de um grande amigo passar por uma grande perda, uma perda da qual ela nunca irá se recuperar de verdade, mas chegará o dia em ficará só uma linda lembrança... (Força)
De uma forma geral foi um ano maravilhoso e que venha 2008!!!
Para os meus amigos amados um poema para começar 2008 com o pé direito!!!!
RECEITA DE ANO NOVO
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
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